Houve conivência criminosa de Ibaneis com atos golpistas, aponta João Vicente Goulart
Este tipo de atitude de conivência com criminosos deve ser punido com rigor, diz o dirigente político
Houve conivência criminosa de Ibaneis com atos golpistas, aponta João Vicente Goulart
Por Hora do Povo Publicado em 8 de janeiro de 2023
Reprodução
Este tipo de atitude de conivência com criminosos deve ser punido com rigor, diz o dirigente político
O presidente do Instituto João Goulart, o ex-deputado João Vicente Goulart, dirigente do PCdoB de Brasília, divulgou nota condenando os atos terroristas praticados por bolsonaristas na tarde deste domingo (8) na capital federal e apontou a “criminosa conivência” do governo Ibaneis nos episódios.
“Os atos de vandalismo ocorridos em Brasília pelos terroristas bolsonaristas, que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e ainda o Palácio do Planalto, sede do governo Federal, tem a clara conivência, do Governo Ibaneis”, diz João Vicente.
“O Secretario de segurança de Ibaneis, Anderson Torres mais uma vez atuou com a irresponsabilidade do cargo de secretário de Segurança Pública, como havia feito anteriormente, quando da diplomação de Lula”, denunciou o João Goulart. Confira.
A CRIMINOSA CONIVÊNCIA DO GOVERNO IBANEIS NOS ATOS ANTI-CONSTITUCIONAIS E DE TERRORISMO EM BRASÍLIA
JOÃO VICENTE GOULART (*)
Os atos de vandalismo ocorridos em Brasília pelos terroristas bolsonaristas, que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e ainda o Palácio do Planalto, sede do governo Federal, tem a clara conivência, do Governo Ibaneis, dado a inercia demostrada na barreira montada que a Polícia Militar do Distrito Federal, ignorando, como se sua inteligência interna não soubesse o que todos já previam, a invasão de vândalos.
Orquestrados por forças organizadas com mais de cem ônibus e as mobilizações externas nas estradas que conduzem a Brasília, o Secretario de segurança de Ibaneis, Anderson Torres mais uma vez atuou com a irresponsabilidade do cargo de secretário de Segurança Pública, como havia feito anteriormente, quando da diplomação de Lula, quando seguia almoçando como ministro da justiça, sem interrupção enquanto bolsonaristas queimavam ônibus e promoviam baderna e medo na população da capital da República. Este tipo de atitude de conivência com criminosos deve ser punido com rigor, inclusive com inquérito criminal por sua atitude, ao usar um cargo publico e a inercia de sua atitude protegendo politicamente, as intenções golpistas de seu antigo líder fascista Jair Bolsonaro.
A intervenção feita por Lula na segurança publica do DF, deveria ser mais estendida que o 31 de janeiro.
O governador Ibaneis, apesar da exoneração de Anderson Torres, o fez não por opor-se a atitude do seu secretário, e sim por medo de uma intervenção maior que o afastasse do comando do governo. Ele é o típico medroso bon-vivant, aqueles que atiram a pedra e escondem a mão.
Sem dúvidas ele, Ibaneis, será o ponto de infiltração e traição ao novo governo popular e desenvolvimentista que a grande Frente Ampla liderada pelo presidente Lula, que foi vitoriosa na eleição presidencial.
O governo Ibaneis representa tudo o que Bolsonaro deixou para atrás, desprezo, ganancia, autocracia, desrespeito, e principalmente maquiavelismo político.
(*) Presidente do Instituto João Goulart