Israel bombardeia maciçamente a fronteira de Gaza com Egito e impede saída de brasileiros
Israel bombardeia maciçamente a fronteira de Gaza com Egito e impede saída de brasileiros
Por Hora do Povo
Bombardeio israelense em Gaza (reprodução)
São 28 brasileiros, entre eles 15 crianças, que não conseguem deixar Gaza. Bombas israelenses não param de cair, diz governo egípcio
A ditadura israelense está bombardeando maciçamente a fronteira sul da Faixa de Gaza com o Egito e impedindo que os brasileiros que estão na região possam ser repatriados.
O governo do Egito já está com a lista completa dos 28 brasileiros que querem e precisam deixar a Faixa de Gaza. As crianças estão abrigadas numa escola católica na região. Cópias de passaporte, fotos, documentos, um dossiê detalhado foi transmitido à chancelaria egípcia.
Há 15 crianças para sair da região. Desta lista completa, 13 pessoas estão abrigadas em uma escola. O governo brasileiro está pedindo ao governo israelense que não bombardeie a escola católica Sister Rosary School, onde as crianças estão abrigadas.
Ocorre que os bombardeios israelenses não param e impedem o Egito de apoiar a repatriação brasileira. O Egito está sem nenhuma estrutura de imigração na fronteira. Ela foram totalmente destruídas pelas bombas israelenses. Fontes do Itamaraty receberam este alerta do governo egípcio.
A Embaixada do Brasil na Palestina divulgou nesta quinta-feira (12) as primeiras imagens de uma escola católica na Faixa de Gaza que está sendo usada para abrigar brasileiros. Os bombardeios de Israel em Gaza danificaram severamente o posto de Imigração em Rafah, segundo informações transmitidas por autoridades egípcias.
A passagem pela fronteira está muito prejudicada. Por isso, os próprios egípcios fizeram chegar ao governo brasileiro que a esperança para tirar os brasileiros e civis de Gaza recai totalmente agora na reunião de amanhã do Conselho de Segurança da ONU.
O Brasil e o Egito estão fazendo apelos urgentes pela abertura de um corredor humanitário para socorrer a população de Gaza e permitir saídas pela fronteira.
Netanyahu se mantém totalmente insensível a esses apelos e continua a despejar bombas na região, além de impedir a entrada de alimentos e água para a população de Gaza, o que já foi considerado pela ONU como um crime de guerra.