O assassinato de Mohsen Fajrizade
A morte do físico nuclear iraniano Mohsen Fajrizade, no dia 27/11, provocou reações de solidariedade em todo o mundo.
O assassinato de Mohsen Fajrizade
A morte do físico nuclear iraniano Mohsen Fajrizade, no dia 27/11, provocou reações de solidariedade em todo o mundo. No dia 28/11, o chanceler do Irã, Mohamad Yavad Zarif fez um chamado no twitter à comunidade internacional para que “condene o terrorismo de Estado e se oponha em bloco ao aventureirismo que aumenta as tensões regionais”. Já o presidente iraniano Hasan Rohani, disse que o povo iraniano é “suficientemente sábio para não cair na armadilha do regime sionista (Israel) (…) e responderá ao martírio do cientista no momento apropriado”. O cientista, que era diretor do Departamento de Pesquisa e Inovação do Ministério da Defesa do Irã, foi morto em uma emboscada quando seu veículo foi atacado nas ruas da cidade de Absard, nos arredores da capital Teerã. As autoridades iranianas acreditam que EUA e Israel estão por trás do assassinato. No próprio dia 27/11 o Irã apresentou uma carta ao Conselho de Segurança da ONU como forma de denúncia do terrorismo de Estado que sofreu e disse que tomará as medidas necessárias contra os agressores. Alguns países como Cuba, Venezuela, Bélgica, Turquia, Rússia e Síria foram os primeiros a prestar solidariedade. O chefe da diplomacia europeia, Josef Borrel, também se manifestou e disse que o atentado foi um ato criminoso. Dos EUA, o senador democrata Bernie Sanders se pronunciou sobre o fato. Em sua conta no twitter disse que o assassinato de Fajrizade foi um ato “imprudente, provocador e ilegal” que busca minar a diplomacia entre a próxima administração estadunidense e o Irã. Ana Prestes, em Notas Internacionais.