Receita avança contra as novelas da Globo
Apesar da "generosidade" do Grupo Globo, que no primeiro momento até abafou em seu jornalão e nos telejornais os atos do "Fora Bolsonaro" de sábado (29) – e depois recuou diante das críticas nas redes sociais –, o fascista que ocupa o Palácio do Planalto segue no seu encalço.
Receita avança contra as novelas da Globo
Por Altamiro Borges
Apesar da "generosidade" do Grupo Globo, que no primeiro momento até abafou em seu jornalão e nos telejornais os atos do "Fora Bolsonaro" de sábado (29) – e depois recuou diante das críticas nas redes sociais –, o fascista que ocupa o Palácio do Planalto segue no seu encalço. A revista Veja informa que o "governo Bolsonaro avança contra artistas e autores de novelas da Globo". A caçada é implacável ao império global!
Segundo notinha postada na sexta-feira (28), "depois de aplicar multas milionárias a artistas por causa de contratos 'PJ' [Pessoa Jurídica] com a Globo – só uma atriz levou um tombo de 10 milhões de reais –, a Receita Federal mira agora os escritores e diretores de novelas da emissora".
O cerco se fecha e a fiscalização asfixia financeiramente o próprio Grupo Globo, além dos artistas, escritores e diretores. "A caçada aos globais não se limita ao CPF. A Receita ampliou a devassa para as empresas dos artistas e está vasculhando também os bens das famílias", detalha a Veja.
Fraudes no pagamento de impostos
Em meados de janeiro deste ano, a mesma revista antecipou que o governo havia declarado “guerra” ao império global. “Alvo de ameaças de Jair Bolsonaro, a Globo está no centro de uma forte fiscalização da Receita Federal. No ano passado, o Fisco exigiu os contratos da Globo Comunicação e Participações S/A com celebridades da TV e do cinema brasileiro”.
“Depois de receber os dados, o Leão afiou os dentes” e partiu para o ataque no início deste ano contra várias celebridades midiáticas, “todas do primeiríssimo escalão de atores e atrizes da Globo. Pelos “Termos de Início do Procedimento Fiscal”, a Receita deu prazo de 20 dias para que eles justificassem a opção pelo PJ ao invés do vínculo CLT. “Para o Fisco, o arranjo ator-emissora configuraria fraude na ‘relação de emprego’”.
“A partir da tese de suposta fraude, a Receita quer cobrar dos globais o imposto de renda de pessoa física (27,5%), uma vez que o imposto de pessoa jurídica é menor (de 6% a 15%), mais multa (até 150%) e juros dos últimos 5 anos de contrato”. Como se observa agora, o cerco prossegue. E não adianta a Rede Globo posar de boazinha