Globo, Folha e Estado provaram mais uma vez, neste domingo, que são os maiores entraves ao desenvolvimento nacional

Globo, Folha e Estado provaram mais uma vez, neste domingo, que são os maiores entraves ao desenvolvimento nacional
Os três jornais atacaram em coro a histórica viagem de Lula à China, como se ainda estivessem em 1964, ano em que apoiaram o golpe contra Jango


Neste domingo, os três principais jornais da velha imprensa brasileira — Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo — prestaram mais um desserviço ao País. Em editoriais orquestrados, voltaram a demonstrar que seu compromisso não é com o desenvolvimento nacional, mas sim com uma visão ideológica atrasada, que remonta aos tempos da Guerra Fria. Ao atacarem a histórica visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China — viagem que resultou em 20 acordos estratégicos para o Brasil e reafirmou a parceria sino-brasileira como pilar da integração Sul-Sul — os três jornais se colocaram, mais uma vez, como obstáculos ao progresso.
A cobertura e os editoriais deste domingo poderiam perfeitamente ter sido publicados em 1961, quando o então presidente João Goulart também visitou a China Popular. À época, sua tentativa de ampliar o diálogo com o mundo socialista foi tratada como ameaça comunista pela mesma imprensa que, três anos depois, endossaria com entusiasmo o golpe militar de 1964. Foi exatamente essa postura — reacionária, antinacional e antipopular — que pavimentou o caminho para a ditadura.
Se em 1961 a viagem de Jango foi usada para alimentar o pânico anticomunista, hoje, os mesmos jornais tentam reviver essa narrativa ultrapassada para atacar Lula e seu esforço de reposicionar o Brasil no cenário internacional. Ignoram que a China, hoje, não é mais um país isolado do mundo, mas sim a segunda maior economia do planeta, o maior parceiro comercial do Brasil e uma potência tecnológica que já retirou mais de 800 milhões de pessoas da pobreza — um feito histórico sem precedentes.
Mais grave do que a desinformação, no entanto, é o desprezo com que tratam os interesses nacionais. O Estado de S. Paulo chamou a missão presidencial de “diplomacia de excursão”, como se buscar investimentos, acordos tecnológicos e acesso a mercados fosse passeio turístico. A Folha classificou a China como uma "ditadura repressiva" e insinuou que o presidente Lula deseja “importar censura” ao pedir cooperação para a regulação das redes sociais. E O Globo, em tom histérico, disse que “a única lição que Xi Jinping poderia ensinar a Lula seria a da censura” — ignorando que a China tem hoje empresas como Tencent, Alibaba, ByteDance e Weibo, que competem com as big techs ocidentais, mesmo sob um regime regulado de proteção digital, que protege a sociedade da divisão e dos discursos de ódio.
Além disso, durante a Cúpula China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), o governo chinês reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento das nações latino-americanas, oferecendo apoio técnico, científico, financeiro e tecnológico. A mensagem é clara: há um novo projeto civilizatório em construção, baseado na cooperação, na soberania e no desenvolvimento compartilhado.
Mas isso, evidentemente, é inaceitável para uma imprensa que ainda vive sob a lógica da dependência e da subserviência ao modelo neoliberal. Para Globo, Folha e Estado, o Brasil só pode prosperar se ajoelhado aos interesses de Washington, de Bruxelas ou do mercado financeiro. Uma política externa ativa, altiva e voltada aos interesses do povo brasileiro não cabe nos seus editoriais.
Ao atacar Lula, a China e uma agenda de desenvolvimento inclusiva, os três jornais revelam não apenas seu alinhamento com o passado, mas sua total incapacidade de compreender o presente. E mais: escancaram que seus editoriais não são ferramentas de reflexão, mas instrumentos de sabotagem. Não é coincidência que, nas últimas décadas, esses veículos tenham perdido leitores, influência e credibilidade. Ao optarem por combater um projeto de soberania nacional, se tornaram os maiores entraves ao desenvolvimento do Brasil.