15 de Agosto: independência da Índia
15 de Agosto: independência da Índia
Publicado porIso SendaczPublicado emSem categoriaTags:Índia, Independência nacional
Há 74 anos o líder do Congresso Nacional Indiano, Jawaharial Neruh, tornou-se Primeiro-ministro da Índia, pondo fim a longo período colonial britânico e iniciando a unificação de um país populoso e pobre, hoje a terceira maior economia por paridade de poder de compra.
A figura mais lembrada da libertação, no entanto, foi o Mahatma Gandhi, advogado formado na corte adepto da desobediência civil não violenta.
Sobre o “profeta da paz”, Gessica Borges relata no e-Biografia dez fatos que marcaram a sua vida. Um dos mais relevantes para a independência hindu certamente foi a exemplar Marcha do Sal.
Segundo o Deutsche Welle, “no dia 12 de março de 1930, Mahatma Gandhi e vários discípulos iniciaram a marcha em protesto ao domínio inglês na Índia”. Prossegue o periódico alemão:
“Na caminhada [de quase 400 quilômetros], que durou 25 dias em direção ao litoral, Gandhi e seus seguidores paravam de cidade em cidade para descansar. Em cada lugar, conseguiam mais simpatizantes.
Naquela época, os indianos eram obrigados a comprar produtos industrializados da Inglaterra, sendo proibidos inclusive de extrair o sal no próprio país. O apóstolo da não violência queria acabar com o monopólio que o Império Britânico havia imposto sobre o sal, símbolo do colonialismo para os indianos.”
Mais de 50 mil foram presos por um punhado de sal, inclusive Gandhi. O exército da paz formado por seu filho era derrubado a cassetadas e pontapés pelos invasores, sem esboçar resistência.
17 anos depois a Índia abria passo para produzir seu próprio sal. Ainda dividida entre muçulmanos e hinduístas, o esforço do Mahatma dirigiu-se para unificar o país. Um intolerante de então o assassinou meses depois da independência, mas não conseguiu cessar a sua obra e o apagar o seu legado.
17 anos depois a Índia abria passo para produzir seu próprio sal. Ainda dividida entre muçulmanos e hinduístas, o esforço do Mahatma dirigiu-se para unificar o país. Um intolerante de então o assassinou meses depois da independência, mas não conseguiu cessar a sua obra nem apagar o seu legado.