Notícias  de domingo - 02/06/2024 

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Edição de Chico Bruno

Manchetes dos jornais

Valor Econômico – Não circula aos domingos

CORREIO BRAZILIENSE –  Crise climática impõe desafio ao setor elétrico

O ESTADO DE S.PAULO – Preço do ouro bate recorde histórico com incertezas globais

O GLOBO – Ensino superior avança, mas na contramão do emprego

FOLHA DE S.PAULO – Crise do lixo custa R$ 97 bi ao Brasil, aponta estudo

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

Tempo feio - Eventos extremos do clima, como ventos acima de 100 km/h e enchentes, exigem medidas de adaptação na infraestrutura elétrica do país, segundo especialistas do setor. Para uma tragédia excepcional como a do Rio Grande do Sul, as ações preventivas teriam efeito limitado. Mas há iniciativas possíveis e necessárias, como poda regular de árvores, instalação de rede em locais seguros, linhas subterrâneas e previsão meteorológica mais precisa. Mudanças exigem investimento público e privado.      

Commodity - Puxado pela inflação mundial, pelo crescimento da dívida pública dos EUA, por compras de bancos centrais, em especial o da China, e pelo aumento das tensões geopolíticas, o preço do ouro tem batido recordes históticos neste ano, com a onça-troy (31,1 gramas) passando de US$ 2,4 mil (R$ 12,36 mil). O ciclo de alta do metal, refúgio de investidores em tempos de incertezas, aumentou com os conflitos na Ucrânia e Gaza. 

Diploma imprestável - Filha de empregada doméstica, Camila Striato Martinez, de 22 anos, foi a primeira pessoa da família a concluir uma faculdade. Bruna Klingspiegel, também de 22 anos, se formou em história e fez pós-graduação. Bruno Vinícius Moreira Rodrigues, de 27, se graduou em direito há três anos. Os diplomas dos três, no entanto, permanecem nas gavetas. Camila, Bruna e Bruno estão entre os milhares de jovens brasileiros com ensino superior que as sucessivas crises econômicas enfrentadas pelo Brasil nos últimos anos têm empurrado para ocupações de baixa qualidade.

Lixo gera rombo - O Brasil gera quase 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) por ano, um montante suficiente para encher 2.000 estádios do Maracanã daquilo que a gente costuma chamar de lixo. No mundo, o volume aumenta anualmente e, no ritmo atual, deve saltar quase 80% até 2050, batendo 3,8 bilhões de toneladas. Ao mesmo tempo, cerca de um terço de tudo o que é descartado pelos brasileiros (380 quilos por ano, em média) vai para lixões a céu aberto, córregos, rios e, finalmente, o mar, deixando um rastro tóxico que contamina o solo e as águas, com prejuízos à saúde humana e ao meio ambiente. O impacto de todas essas falhas na gestão de resíduos, somados os custos ambientais e climáticos da poluição com os respectivos danos à biodiversidade e à saúde humana, foi da ordem de R$ 97 bilhões em 2020. Se nada no atual modelo mudar, em 2050 esses custos indiretos da crise do lixo podem chegar a R$ 135,9 bilhões.