Temos um novo vizinho? Um planeta errante pode ter entrado no Sistema Solar

Temos um novo vizinho? Um planeta errante pode ter entrado no Sistema Solar

Temos um novo vizinho? Um planeta errante pode ter entrado no Sistema Solar

Isto é tudo o que sabemos dele.

Exoplaneta

Exoplaneta Imagen artística

Por Kiko Perozo
 

Oito são os planetas do Sistema Solar, depois que Plutão foi descartado como tal. Mas... Será que outro entrará para substituí-lo?

De acordo com um estudo, um planeta errante pode ter entrado no Sistema Solar. Ele seria encontrado na longínqua Nuvem de Oort, uma região esférica com fragmentos de gelo e cometas, a milhões de quilômetros do Sol.

Seu nome seria Planeta X.

Sean Raymond, Andre Izidoro e Nathan Kaib são pesquisadores que publicaram o estudo científico, disponível neste link do Arxiv. É chamado de Planetas (exo) da Nuvem Oort.

Nube de Oort

Nube de Oort NASA

Embora sempre se tenha pensado que apenas existem cometas nos limites extremos do Sistema Solar, existe uma possibilidade de encontrar este planeta vizinho. No entanto, as chances são baixas, de 7%.

A este tipo de planetas é conhecido como errante ou nômade, devido a não ter uma estrela para orbitar. No nosso caso, o Planeta X estaria muito longe do Sol, nas fronteiras do sistema solar

"É completamente plausível que o nosso Sistema Solar tenha capturado um planeta da Nuvem de Oort", afirma Kaib, astrônomo do Instituto de Ciências Planetárias. Estes elementos ocultos são "uma classe de planetas que definitivamente deveriam existir, mas que receberam relativamente pouca atenção".

Como seria este planeta errante no nosso Sistema Solar?

Para os pesquisadores, o Planeta X seria um gigante de gelo, nascido da desestabilização pela atração gravitacional, que acabou expulso do sistema.

 

Exoplaneta Imagen artística

As elucubrações sobre este corpo celeste não são novas, remontando a várias décadas atrás, de acordo com Pop Science. Astronômos tem procurado não só na nuvem de Oort, mas também no Cinturão de Kuiper, sem encontrá-lo.

O estudo de Raymond, Izidoro e Kaib é apenas o mais recente.

"Os planetas sobreviventes têm órbitas excêntricas, que são como as cicatrizes de seu passado violento”, disse Raymond, do Laboratório de Astrofísica da Universidade de Bordeaux. "Seria extremamente difícil de detectar".

Será que veremos algum dia o nosso novo vizinho? Não sabemos.