Ministro irá participar de ato em protesto contra golpe militar de 64, o dia que marca a queda de João Goulart

Evento ocorrerá em São Paulo, no 2 de abril, primeiro domingo após a o dia que marca a queda de João Goulart

Ministro irá participar de ato em protesto contra golpe militar de 64, o dia que marca a queda de João Goulart

Ministro irá participar de ato em protesto contra golpe militar de 64, o dia que marca a queda de João Goulart

Evento ocorrerá em São Paulo, no 2 de abril, primeiro domingo após a o dia que marca a queda de João Goulart

Evandro Éboli

 atualizado 05/03/2023 23:31

Imagem colorida mostra Silvio Almeida toma posse como ministro dos Direitos Humanos - MetrópolesHugo Barreto/Metrópoles

Entidades, familiares de mortos e desaparecidos políticos e vítimas da ditadura se reunirão num ato que visa “descomemorar” o golpe militar de 31 de março de 1964.

A 3ª Caminhada do Silêncio, organizadas por grupos que formam o Movimento Vozes do Silêncio, realizam o evento, que ocorrerá no 02 abril, primeiro domingo após o 31 de março deste ano.

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, irá participar da caminhada, que sairá do Parque do Ibirapuera e seguirá até o Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos. Até o momento está confirmada a presença de Almeida, segundo o ministério.

O ex-deputado Nilmário Miranda, assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do ministério, também deverá comparecer.

Pela primeira vez, o movimento faz parte do calendário oficial da Prefeitura de São Paulo, que também organiza o ato junto com o Núcleo de Preservação da Memória Política e o Instituto Vladimir Herzog.

O ministro da Defesa, José Múcio, já comunicou aos comandantes das três forças – Exército, Marinha e Aeronáutica – que não haverá comemoração dos militares lembrando o golpe que impôs uma ditadura de 25 anos no Brasil.

Nos últimos quatros anos, na gestão Bolsonaro, era divulgada uma nota, a ordem do dia, exaltando o 31 de março de 1964.