“FAÇA COM QUE A VERDADE PREVALEÇA”, DIZ LULA A NOVO PROCURADOR-GERAL
“FAÇA COM QUE A VERDADE PREVALEÇA”, DIZ LULA A NOVO PROCURADOR-GERAL
O site Brazilian Report noticia a posse de Paulo Gonet como procurador-geral nesta segunda-feira. O texto destaca que o presidente Lula disse que Gonet não deveria “se submeter” às manchetes de jornais e canais de televisão – uma referência às grandes investigações anteriores sobre corrupção durante seu governo anterior e o de sua sucessora, Dilma Rousseff. “Façam com que a verdade, e somente a verdade, prevaleça acima de qualquer outro interesse”, disse Lula durante a posse. “Acusações frívolas não fortalecem a democracia nem as instituições”, acrescentou Lula. “Muitas vezes as pessoas são destruídas antes de terem a chance de se defender.” (leia aqui)
A agência cubana Prensa Latina foi na mesma linha e noticiou que Lula, em seu discurso, criticou o que chamou de acusações levianas e disse que o MP “não pode achar que todo político é corrupto”. (leia aqui)
O português Correio da Manhã fez um histórico ao informar sobre o discurso de Lula na posse de Paulo Gonet: o presidente Lula, que entre 2016 e 2020 foi alvo de diversas acusações de corrupção, foi condenado e chegou a passar 580 dias na prisão, afirmou nesta segunda-feira que o Ministério Público não pode tratar todos os políticos como corruptos e não deve fazer o que chamou de acusações levianas baseado na pressão da imprensa. Lula, em certos momentos pareceu falar sobre si mesmo. (leia aqui)
ARGENTINA
Diego Guelar, diplomata, advogado e ex-embaixador nos EUA, Brasil, União Europeia e China, concedeu entrevista ao Pulso Continental argentino sobre as relações internacionais da Argentina. “Quando nos comparamos em termos de dados com o Brasil, nossos vizinhos, um mundo semelhante, estamos muito distantes. A relação entre Lula e Milei tem que ser acomodada. Temos que entender que precisamos do Brasil mais do que eles precisam de nós”, disse o diplomata. Ele continuou dizendo que “esta é a primeira vez em 50 anos que me lembro de um governo falando sobre ajuste como uma promessa em uma eleição”. (leia aqui)
BRASIL NA OCDE
Na Reuters: A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) instou o Brasil, na segunda-feira, a reconsiderar suas despesas obrigatórias e a desmantelar as barreiras comerciais, a fim de reforçar o crescimento potencial da maior economia da América Latina. Em sua mais recente edição da Pesquisa Econômica do Brasil, a OCDE observou uma falta de progresso em seu conselho de 2020 para tornar o orçamento federal mais flexível, examinando mais de perto as reservas de receita, os pisos de gastos obrigatórios e os mecanismos de indexação. A organização multilateral, da qual o Brasil começou a fazer parte no ano passado, sugeriu que os benefícios sociais poderiam ser indexados à inflação em vez do salário mínimo, por exemplo. O presidente Lula defendeu o aumento do salário mínimo acima da inflação como uma prioridade para aumentar a renda disponível das famílias. Um impacto disso é o aumento dos gastos obrigatórios do governo, já que muitas despesas federais são indexadas ao salário mínimo. (leia aqui)
REFORMA TRIBUTÁRIA
A Câmara dos Deputados aprovou uma grande reforma do complicado sistema tributário do país, em uma grande vitória para o presidente esquerdista Lula, que deu seu apoio à proposta. A tão esperada reforma tributária tem como objetivo simplificar o sistema, considerado excessivamente oneroso tanto para pessoas físicas quanto para empresas, e impulsionar o crescimento econômico, que tem oscilado entre recessões e marasmo na última década. A reforma “facilitará o investimento”, tuitou Lula, que comemorou a aprovação da proposta na sexta-feira e agradeceu ao Congresso, noticiou o britânico Independent no sábado (16/12). (leia aqui)
Financial Times também noticiou a aprovação a reforma tributária citando “há muito tempo esperada”. (leia aqui)
Na foto, Paulo Gonet e o presidente Lula / Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Jornalista, ex-Folha, Reuters e Valor Econômico. Participei da cobertura de posses presidenciais, votações no Congresso, reuniões ministeriais, além da cobertura de greves de trabalhadores e de pacotes econômicos. A maior parte do trabalho foi no noticiário em tempo real. No Fórum 21, produzo o Focus 21, escrevo e edito os textos dos analistas.