EUA decide banir de vez Huawei e ZTE
Em um novo capítulo da briga tecnológica entre EUA e China, o governo americano acaba de sancionar uma lei que bane de vez empresas como as gigantes Huawei e ZTE do país.
EUA decide banir de vez Huawei e ZTE
Em um novo capítulo da briga tecnológica entre EUA e China, o governo americano acaba de sancionar uma lei que bane de vez empresas como as gigantes Huawei e ZTE do país. A medida, inclusive, impede que essas companhias — consideradas “ameaça à segurança nacional” — consigam novas licenças para operar no setor de telecomunicações.
Intitulado como Secure Equipment Act (Lei de Equipamentos Seguros, em tradução livre), o texto diz que a Federal Communications Commission (FCC) deve desconsiderar todas as solicitações de empresas que também se enquadram nessa categoria de ameaça ao país. O texto foi aprovado por unanimidade no mês passado.
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Na prática, isso significa que os equipamentos das marcas referidas, e também de outras empresas chinesas, não poderão mais ser usados no setor de telecomunicações americano.
Vale lembrar o órgão regulador disse que identificou outras três companhias chinesas que representam a tal “ameaça à segurança do país”, são elas: Hytera Communications Corp, Hangzhou Hikvision Digital Technology Co e Zhejiang Dahua Technology Co.
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Segundo o comissário da FCC, Brendan Carr, essa lei promete garantir que “equipamentos inseguros de empresas como a Huawei e ZTE não possam mais ser inseridos nas redes de comunicações da América”.
Por fim, a FCC também propôs novas regras para revogar licenças. No mês passado, o órgão votou pela retirada de outra empresa chinesa, a China Telecom. A companhia encerrará suas atividades após 20 anos de operação no país.
Em resposta, Zhao Lijian, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, declarou que apesar da repressão, até agora os EUA não apresentaram nenhuma evidência sobre as alegações.
Na próxima semana, está previsto que o presidente Joe Biden e o líder chinês Xi Jinping realizem uma reunião virtual para discutir o caso.
Via: Convergência Digital