A guerra em Israel hoje: ataques do Hamas, bombardeios em Gaza e mortes, minuto a minuto
A guerra em Israel hoje: ataques do Hamas, bombardeios em Gaza e mortes, minuto a minuto
O exército israelense enfrenta militantes do Hamas em cidades do sul do país, após o ataque sem precedentes do movimento palestino. Israel declarou oficialmente estado de guerra e reconheceu que mais de 100 israelenses foram sequestrados. Há também confrontos com o grupo islâmico libanês Hezbollah, aumentando os temores de uma expansão das hostilidades. "Vamos nos vingar com todas as nossas forças", advertiu o primeiro-ministro Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou neste sábado "estado de guerra" após um ataque maciço do grupo palestino Hamas, com o lançamento de milhares de foguetes da Faixa de Gaza contra Israel, além da incursão de militantes dentro do território onde atiraram contra civis.
"Estamos em guerra. Esta não é uma operação simples (...) o inimigo pagará um preço sem precedentes", disse Netanyahu, que imediatamente ordenou um bombardeio de retaliação na Faixa de Gaza, que já causou centenas de mortes.
O surto provocou choque global com condenações dos ataques e pedidos de fim da violência, inclusive do governo argentino.
PALESTINA DENUNCIÓ CRÍMENES DE ISRAEL EN CISJORDANIA
El Ministerio de Relaciones Exteriores de la Autoridad Palestina denunció hoy que Israel cerró de forma total los checkpoints que permiten el tránsito a la población palestina en Cisjordania.
"Mientras la maquinaria bélica israelí lleva a cabo su brutal agresión contra Gaza, siguen escalando las violeciones y crímenes en la Cisjordania ocupada", remarcó la cancillería palestina en Twitter, y agregó: "Cerraron los puestos de control repartidos por toda Cisjordania, impidiendo el movimiento de ciudadanos y paralizando sus vidas".
BRASIL REPATRIARÁ A SUS CIUDADANOS AFECTADOS POR LA GUERRA ENTRE ISRAEL Y HAMAS
El gobierno de Brasil tiene listos al menos seis aviones para repatriar en los próximos días a los brasileños que quieran salir de la región del conflicto entre Israel y Hamas, informó hoy la Fuerza Aérea.
"Estamos con seis aeronaves prontas", algunas con capacidad de hasta 230 pasajeros, dijo el comandante de la Aeronáutica, Marcelo Damasceno, a periodistas en Brasilia, y añadió que el objetivo de la misión es "traer a todos los brasileños que estén en la región y que quieran (salir)".
Varios brasileños ya estaban dejando Medio Oriente en vuelos comerciales, comentó Damasceno tras una reunión con representantes de la Presidencia y de los ministerios de Relaciones Exteriores y de Defensa, según la agencia de noticias AFP.
La cancillería estimó que hay 14.000 brasileños residentes en Israel y 6.000 en los territorios palestinos, "la gran mayoría de ellos fuera del área afectada por los ataques", en un comunicado emitido ayer.
El Consejo de Seguridad de la ONU tenía previsto celebrar hoy una reunión de emergencia sobre la situación en Medio Oriente, convocada por Brasil, que ejerce este mes la presidencia del organismo.
APELO AO ACESSO HUMANITÁRIO IMEDIATO ÀS ÁREAS AFETADAS PELA GUERRA
O Programa Alimentar Mundial (PAM) apelou este domingo ao "acesso humanitário seguro e sem entraves às áreas afetadas" pela guerra desencadeada após o ataque terrestre, marítimo e aéreo do grupo islâmico Hamas em Israel e os bombardeamentos em resposta do exército israelita, que já causaram centenas de mortos e milhares de feridos.
A organização humanitária da ONU "insta todas as partes a respeitarem os princípios do direito humanitário e tomarem todas as medidas necessárias para salvaguardar a vida e o bem-estar dos civis, incluindo o acesso a alimentos", disse a agência em um comunicado.
O Governo de Israel anunciou este domingo que, durante os dois dias de combates com o grupo palestiniano, mais de 600 pessoas morreram, mais de 2.000 ficaram feridas e mais de 100 foram capturadas após o ataque e levadas para a Faixa de Gaza, enquanto o número de mortos em Gaza sobe para 370.
EXÉRCITO ISRAELENSE DIZ QUE RECUPEROU O CONTROLE DA MAIORIA DOS PONTOS DE INFILTRAÇÃO
Israel atacou Gaza no domingo, um dia depois de sofrer sua incursão mais sangrenta em décadas, quando combatentes do Hamas arrasaram várias cidades, matando centenas e sequestrando um número desconhecido de outras, ameaçando uma nova grande guerra no Oriente Médio.
Em um sinal de que o conflito poderia se espalhar para além de Gaza, Israel e a milícia libanesa Hezbollah, apoiada pelo Irã, trocaram tiros de artilharia e foguetes, enquanto em Alexandria dois turistas israelenses foram mortos após serem atingidos por tiros junto com seu guia egípcio.
Durante a noite, aviões israelenses atacaram blocos de apartamentos, túneis, uma mesquita e casas de funcionários do Hamas em Gaza, matando mais de 300 pessoas, incluindo 20 crianças, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu "vingança poderosa por este dia maligno".
No sul de Israel, homens armados do Hamas ainda lutavam contra as forças de segurança locais 24 horas depois que um ataque múltiplo durante uma barragem de foguetes rompeu barreiras de segurança e entrou em bases do exército para enviar centenas de militantes para cidades próximas.
O exército israelense, questionado por não ter evitado o ataque, disse que recuperou o controle da maioria dos pontos de infiltração, matou centenas de atacantes e fez dezenas de outros prisioneiros, mas ainda estava lutando em alguns lugares.
Ele disse que mobilizou dezenas de milhares de soldados em torno de Gaza, uma estreita faixa de 2,3 milhões de palestinos, e planeja evacuar todos os israelenses que vivem ao redor da fronteira do território. "Vamos atacar duramente o Hamas e isso será um longo caminho", disse um porta-voz militar a repórteres.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES LIBEROU TELEFONE E CORREIO DE EMERGÊNCIA PARA CONSULTAS SOBRE ARGENTINOS EM ISRAEL
O Itamaraty voltou a divulgar neste domingo em suas redes sociais o número de telefone de emergência do Consulado-Geral em Tel Aviv e também habilitou uma caixa postal para consultar informações sobre cidadãos argentinos em Israel, após o ataque do Hamas.
O telefone de emergência do Consulado Geral de Tel Aviv, detalhado pelo Ministério das Relações Exteriores, é: +972 52 597 8359. A caixa de correio para solicitar informações, por sua vez, é: [email protected], acrescentou a carteira.
REINO UNIDO E IRLANDA SE SOLIDARIZAM COM ISRAEL, MAS DUBLIN PEDE RESPOSTA MODERADA
Os primeiros-ministros do Reino Unido e da Irlanda, Rishi Sunak e Leo Varadkar, expressaram solidariedade a Israel no domingo diante do ataque "atroz" do Hamas e Dublin pediu ao governo israelense uma resposta "moderada".
Sunak condenou, de sua residência oficial em Chequers (nos arredores de Londres), o "terrível ato de terror" contra Israel e expressou seu apoio "inequívoco" ao Estado judeu, após conversar com seu colega israelense, Benjamin Netanyahu.
"Acabei de falar com o primeiro-ministro Netanyahu para transmitir a ele o forte apoio do Reino Unido enquanto Israel se defende desses ataques hediondos. Faremos o nosso melhor para ajudar. O terrorismo não vai prevalecer", disse.
"Os apoiantes do Hamas e do Hamas são totalmente responsáveis por este terrível ato de terror, o assassínio de civis e o rapto de pessoas inocentes, incluindo crianças", disse o líder conservador, que já tinha emitido outras mensagens de apoio a Telavive.
O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse que o ataque surpresa de sábado do grupo islâmico palestino foi "provavelmente o pior para Israel em 40 anos".
"O governo condena sem reservas, não pode haver desculpa para atacar mulheres, crianças, fazer crianças e mulheres reféns, civis", disse o Taoiseach.
Varadkar pediu às autoridades israelenses que respondam com "moderação" à ofensiva dos militantes e alertou que a solidariedade internacional com Israel pode se distanciar se reagir de forma desproporcional.
LÍDER ALEMÃO SCHOLZ PEDE PARA EVITAR "CONFLAGRAÇÃO" REGIONAL
O chanceler alemão, Olaf Scholz, reafirmou neste domingo que a Alemanha apoia Israel após o ataque do grupo palestino Hamas, embora tenha pedido para evitar uma conflagração regional.
Scholz disse a repórteres em Berlim que conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantindo que a Alemanha permanecerá "firme" ao seu lado diante da agressão do Hamas, que deixou centenas de mortos em Israel.
O líder alemão disse que também o alertou que, embora Israel tenha o direito de se defender de ataques, é necessário evitar uma "conflagração" mais ampla no Oriente Médio, onde operam vários grupos armados anti-Israel, como o libanês Hezbollah.
EUA ESTUDAM NOVA AJUDA MILITAR A ISRAEL APÓS ATAQUES DO HAMAS
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que o seu país está a considerar entregar um novo pacote de ajuda militar a Israel, na sequência de ataques sem precedentes lançados pelo movimento islâmico palestiniano Hamas em território israelita.
"Estamos analisando novas demandas específicas dos israelenses. Acho que você provavelmente ouvirá mais sobre isso hoje", disse o chefe da diplomacia americana à CNN.
Blinken disse que a diretriz de Biden é "garantir que os Estados Unidos forneçam a Israel o que precisam para lidar com os ataques do Hamas".
Blinken disse na entrevista televisiva hoje que o governo dos EUA estava fazendo "horas extras" para verificar relatos de que cidadãos americanos estavam entre os mortos e desaparecidos após os ataques do Hamas.
"Temos relatos de que vários americanos morreram e que há outros desaparecidos. Estamos fazendo horas extras para verificar", disse.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o ataque e conversou por telefone com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ontem.
Biden expressou sua "condenação ao ataque hediondo a Israel por grupos armados do Hamas" e expressou seu apoio "sólido e inabalável".
"Eu disse a ele que os Estados Unidos estão com o povo de Israel diante desses ataques terroristas", disse Biden em um comunicado da Casa Branca, sobre sua ligação com Netanyahu.
"AINDA HÁ FORÇAS INIMIGAS DENTRO DE ISRAEL", DIZ PORTA-VOZ DO EXÉRCITO ISRAELENSE
Combatentes do Hamas permaneceram dentro de Israel neste domingo, disse o porta-voz do Exército israelense, contra-almirante Daniel Hagari, no segundo dia do ataque sem precedentes do grupo islâmico palestino.
"Ainda há forças inimigas dentro de Israel", disse Hagari em uma declaração a repórteres dada às 18h30 (horário de Brasília).
"Parte dos militantes infiltrados tentou fugir para Gaza e foram mortos na cerca fronteiriça. Vamos purificar a área e atacar terroristas onde quer que estejam", acrescentou.
De acordo com o relatório de Hagari, Israel bombardeou mais de 800 alvos dentro de Gaza desde o início das hostilidades na madrugada de sábado.
Em um dos ataques, 50 aviões de guerra atingiram 120 locais em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza. Essa cidade, disse Hagari, é um "ninho de terroristas" de onde o Hamas lançou ataques contra Israel desde ontem.
"O Hamas infligiu um grande desastre aos moradores da Faixa de Gaza. Centenas de mortos, milhares de feridos. Levamos dezenas de terroristas em cativeiro", disse.
"Haverá tempo para perguntas e investigações difíceis, mas agora estamos em guerra e ocupados atacando o inimigo e vencendo", concluiu.
ISRAEL RECEBEU APOIO "SEM RESERVAS" DA ALEMANHA, REINO UNIDO, ITÁLIA E UCRÂNIA
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, falou este domingo com os chefes de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, do Reino Unido, Rishi Sunak, e da Itália, Giorgia Meloni, bem como com o Presidente da Ucrânia, Volodímir Zelenski, que expressou "apoio sem reservas" a Israel para se defender do ataque do Hamas.
A divulgação das conversações deste domingo surge pouco depois de se saber que o número de mortos em Israel pelo ataque do movimento islâmico Hamas ultrapassa os 600, além dos mais de uma centena de capturados que foram levados para a Faixa de Gaza e cujo estado de saúde é desconhecido.
O contacto com a Alemanha, Reino Unido, Itália e Ucrânia junta-se às conversações que Netanyahu manteve no sábado com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o Presidente de França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, que também transmitiram o seu apoio.
ISRAEL LUTA CONTRA O HAMAS NO SUL DO PAÍS: HÁ CERCA DE MIL MORTOS NA REGIÃO
O exército israelita combatia militantes do Hamas em cidades do sul de Israel pelo segundo dia após o ataque sem precedentes do movimento palestiniano, depois de lançar mais bombardeamentos em Gaza e trocar tiros com o grupo islâmico libanês Hezbollah, o que levantou receios de uma expansão das hostilidades.
A mídia israelense, citando porta-vozes de resgate, disse que os ataques mataram pelo menos 600 pessoas em Israel, enquanto autoridades em Gaza, o enclave costeiro palestino governado pelo Hamas, relataram mais de 300 pessoas mortas por bombardeios israelenses.
Autoridades militares israelenses disseram que alguns combates ainda estavam em andamento mais de 24 horas após o ataque surpresa de Gaza, no qual combatentes do Hamas, apoiados por uma enxurrada de milhares de foguetes, romperam a barreira de segurança de Israel e arrasaram comunidades próximas.
Os islamistas fizeram reféns e levaram-nos consigo para o enclave costeiro, incluindo mulheres, crianças e idosos, raptados que no passado trocaram centenas, por vezes milhares, de prisioneiros palestinianos detidos em Israel. O exército israelense disse que um número "substancial" de israelenses foi sequestrado, mas não disse quantos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o país está "em guerra" e que o Hamas pagará um preço alto a seus inimigos.
GOVERNO DE NETANYAHU JÁ RECONHECE QUE HÁ MAIS DE 100 ISRAELITAS RAPTADOS
O governo israelense anunciou neste domingo que mais de 100 israelenses foram capturados desde o ataque surpresa de ontem pelo Hamas e levados para a Faixa de Gaza.
"Os números não param de subir e com eles a nossa tristeza. Nossas orações estão com as famílias dos sequestrados, mortos ou feridos pelo Hamas", escreveu a assessoria de imprensa do governo israelense em uma mensagem acompanhada dos números de capturados (mais de 100), feridos (mais de 2000.600) e mortos (mais de <>) durante os dois dias de combates com o grupo palestino.
Este é o primeiro número oficial divulgado por Israel sobre o número de pessoas capturadas por militantes do Hamas e cujo estado de saúde ainda não foi fornecido.