Confederação de municípios pede demissão de ministro Pazuello 'para o bem dos brasileiros'

Em nota, entidade cita suspensão da vacinação em cidades brasileiras e diz que o Ministério da Saúde tem 'ignorado os prefeitos' do país.

Confederação de municípios pede demissão de ministro Pazuello 'para o bem dos brasileiros'

Confederação de municípios pede demissão de ministro Pazuello 'para o bem dos brasileiros'

Em nota, entidade cita suspensão da vacinação em cidades brasileiras e diz que o Ministério da Saúde tem 'ignorado os prefeitos' do país. Pazuello tem reunião com governadores nesta quarta.

Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília

 


A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nota nesta terça-feira (16) em que diz ser "necessária, urgente e inevitável" a troca do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Segundo o texto, Pazuello não tem condições de conduzir a superação da pandemia e deve ser substituído "para o bem dos brasileiros".

O documento é assinado pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi, e diz que a entidade tem recebido relatos de prefeitos indicando a suspensão da vacinação contra a Covid-19 para grupos prioritários, motivada pela falta de doses e de previsão de reabastecimento dos estoques.

Questionado, o Ministério da Saúde disse que não comentaria o tema porque a carta "não lhe foi endereçada". "O Ministério da Saúde e todos os seus dirigentes e corpo técnico estão trabalhando diuturnamente para dar a melhor resposta à sociedade", diz a pasta.

No texto, a CNM também afirma que tem tentado dialogar com a atual gestão do Ministério da Saúde – entre pedidos de agendas e de informação –. A pasta, diz a entidade, tem “reiteradamente” ignorado os prefeitos do Brasil.

“Por considerar que a vacinação é o único caminho para superar a crise sanitária e possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social e por não acreditar que a atual gestão reúna as condições para conduzir este processo, o movimento municipalista entende necessária, urgente e inevitável a troca de comando da pasta para o bem dos brasileiros”, diz o documento divulgado.