Saiba quem é Zinho, miliciano mais procurado do RJ que se entregou à PF

Saiba quem é Zinho, miliciano mais procurado do RJ que se entregou à PF

Saiba quem é Zinho, miliciano mais procurado do RJ que se entregou à PF

Zinho tem 44 anos e já era procurado por porte ilegal de armas, organização criminosa e associação criminosa

Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, ascendeu ao posto de chefe da maior milícia do estado do Rio

Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, ascendeu ao posto de chefe da maior milícia do estado do RioReprodução

Da CNN*

 

Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, é considerado o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro. Ele — que estava foragido desde 2018 e tem 12 mandados de prisão — se entregou à Polícia Federal (PF) no domingo (24).

De acordo com dados de portal do Disque Denúncia, Zinho tem 44 anos. Ele já era procurado por porte ilegal de armas, organização criminosa e associação criminosa.

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Zinho está à frente da milícia que mais domina áreas na Zona Oeste do Rio há pouco mais de um ano, após a morte do irmão Wellington da Silva Braga, o Ecko.

Em operação neste ano na casa de Zinho, policiais apreenderam cerca R$ 125 mil em joias e relógios.. Zinho não estava na residência — avaliada em R$ 1,5 milhão.

A milícia em questão também investe na exploração de saibro. Luís Antônio seria, desde antes de chefiar o grupo, responsável pelo negócio.

 

A prisão

De acordo com a PF, a prisão foi formalizada “após tratativas entre os patronos do miliciano com a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro”.

Zinho se apresentou na Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) e Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE), na Superintendência Regional da PF.

Ele foi transferido para Bangu 1, unidade de segurança máxima, nesta segunda-feira (25).

Na terça-feira passada (19), a Operação Dinastia, deflagrada pela PF, cumpriu 17 mandados de prisão contra integrantes da chamada “milícia do Zinho”.

No dia anterior foram cumpridos mandados contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD). Mensagens interceptadas pela PF apontam que a parlamentar é chamada de “madrinha” pelo grupo e agiria como lobista em favor de ações ao bando. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo.

*Publicado por Danilo Moliterno