Para o Carrefour, negros e cachorros brasileiros são a mesma coisa.

Será que o complexo de vira-latas, muito bem expressado por Nelson Rodrigues foi assimilado como realidade brasileira pelo grupo multinacional CARREFOUR, e tanto faz para eles matar um cachorro ou um homem negro no nosso território, e ficar por isso mesmo?

Para o Carrefour, negros e cachorros brasileiros são a mesma coisa.

Para o Carrefour, negros e cachorros brasileiros são a mesma coisa.

Foto de um cachorroDescrição gerada automaticamente  Uma imagem contendo homem, jovem, mulher, em péDescrição gerada automaticamente

Será que o complexo de vira-latas, muito bem expressado por Nelson Rodrigues foi assimilado como realidade brasileira pelo grupo multinacional CARREFOUR, e tanto faz para eles, matar um cachorro ou um homem negro em nosso território, e ficar por isso mesmo?

Até quando esse bando de exploradores do povo brasileiro, em todas as áreas, continuarão nos explorando e humilhando, saqueando os lucros sem aqui revertê-los, sem aqui respeitar nosso povo e nossa cultura, nossa etnia, nossa brasilidade, nossa dignidade e até sem respeitar a dignidade humana? 

O que pensam estas multinacionais, que nos ignoram como se fôssemos indigentes ou “maricas”, para não reagirmos?

A morte de João Alberto Silveira, em uma das lojas Carrefour, de Porto Alegre nos mostra a barbárie dos seguranças daquele estabelecimento comercial, espancando até a morte um ser humano, de cor preta, na véspera do dia da Consciência Negra, com socos, ponta pés e asfixia.

Só por ter se manifestado mais efusivamente em um dos caixas do supermercado? 

Isso nos indica que esse racismo é um preconceito induzido do estabelecimento, que agora se desculpa cinicamente, dizendo que vai demitir os funcionários da segurança, mas tenham certeza ficará por isso mesmo.

Chega do complexo de “ser aceito” de nossos irmãos negros que sofrem neste país desde a escravidão até hoje.

Todos somos brasileiros e está na hora de fazermos ver a necessidade da extinção do racismo estrutural, e isto passa também por rever nossa nacionalidade.

Vamos mostrar a estas multinacionais que nos exploram em todas as áreas, tanto comerciais, energéticas, de ciência e tecnologia, de farmácia e fórmulas médicas subtraídas de nossas Amazônia, e de tantas outras formas de submissão á nossa cultura e soberania, que não mais vamos tolerar essa exploração e desprezo pelo nosso povo. São  nossas as riquezas, o caminho e as escolhas, de desenvolvimento social e político de nossa Nação.

Nesta hora, cabe não só nossas condolências à família desse irmão brasileiro morto pela prepotência da multinacional Carrefour, como temos que lembrar a eles também, que até cachorros covardemente  já mataram, para que não mais brinquem com a altivez deste heroico e sofrido povo brasileiro.

Nós, seres humanos, negros ou brancos não mais seremos animais mortos por seus seguranças.

Vida de animais importam sim, Carrefour!

Vida de Negros Importam sim, Carrefour!

Esta terra pertence a nós brasileiros, um povo brilhante e miscigenado que haverá de reagir.

 

João Vicente Goulart

Pte. IPG-Instituto João Goulart.