Manchetes de domingo

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O GLOBO – Custos ameaçam retomada de voos e queda de tarifas em 2022

 

As três maiores companhias aéreas do país — Azul, Latam e Gol — caminham para restabelecer o patamar pré-pandemia nos voos domésticos até o início de 2022. A velocidade dessa retomada, porém, está ameaçada pela alta dos custos no setor, impulsionada principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar, que influencia os gastos das empresas com combustível, arrendamento (leasing) e manutenção de aviões. Além disso, a estagnação atual, uma eventual recessão no Brasil em 2022 (já prevista por bancos como Itaú e Credit Suisse) e as ainda moderadas preocupações com a variante Ômicron do coronavírus têm o potencial de reduzir o ritmo da recuperação do fluxo de passageiros, que é mais vigorosa na aviação doméstica que na internacional. O resultado dessa combinação de fatores deve ser o repasse de custos ao consumidor e maior cautela das empresas na ampliação da oferta de voos, o que dificulta ainda mais a queda dos preços das passagens aéreas, apontam analistas. Entre julho e setembro, o preço médio dos bilhetes foi o maior em oito anos.

 

FOLHA DE S.PAULO – Emendas de líder do governo alimentam ‘toma lá dá cá’

 

O líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), destinou recursos de emendas para implementar mil cisternas na zona rural de Petrolina, cidade governada por seu filho, Miguel Coelho (DEM). A distribuição desses reservatórios de água com verba federal, porém, está contaminada pela "politicagem", segundo relato de moradores da zona rural do município. A entrega das caixas-d'água não atende necessariamente a quem mais precisa, e sim a quem a aceita como moeda de troca ou é mais próximo dos políticos. A verba foi destinada à Codevasf, órgão federal, por meio das emendas de relator. A modalidade incluída no Orçamento de 2020 deu ao Congresso o controle de quase o dobro da verba federal de anos anteriores. O resultado disso é uma situação insólita, excesso de cisternas para aliados e escassez para quem não adere ao chamado toma lá, dá cá, alvo de críticas de Bolsonaro na campanha de 2018, mas depois consolidado ao longo de seu governo. Desde o ano passado, o Palácio do Planalto e aliados usam os recursos de emendas de relator para privilegiar aliados políticos, ampliar a base de apoio deles no Legislativo e, assim, evitar o início de um processo de impeachment contra Bolsonaro. Atualmente, a emenda de relator é peça-chave no jogo político em Brasília, pois é distribuída por governistas em votações importantes no Congresso. O dinheiro disponível neste ano é de R$ 16,8 bilhões.

 

O ESTADO DE S.PAULO – BC prepara moeda virtual para ampliar meios digitais de pagamento

 

Depois do sucesso do Pix, o Banco Central quer ampliar as formas de pagamento no País com o real digital, a versão virtual da moeda brasileira, informa Thaís Barcellos. A instituição avalia possibilidades de uso e a capacidade de execução de projetos e prevê começar testes com grupos específicos até o fim de 2022, mas não há prazo para o sistema ser implantado. O real digital – que só poderá ser usado em transações eletrônicas e será armazenado em carteiras digitais de instituições financeiras – tende a facilitar e baratear a criação de contratos de empréstimos personalizados e pode favorecer a integração com sistemas de pagamentos internacionais, permitindo compras no exterior com conversão imediata.

 

CORREIO BRAZILIENSE – Bolsonaro “não está nem aí para o combate a corrupção”

 

Na prancheta em que arquiteta os planos para apresentar em 2022, o ex-juiz Sergio Moro já tem o rascunho de uma Agência de Combate à Pobreza (o nome ainda não está fechado) e a criação de uma Corte Nacional Anticorrupção no Poder Judiciário. Esse último ponto tem particular relação com os reveses sofridos pela Operação Lava-Jato na semana passada, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as condenações de Antônio Palocci e outros condenados. “Nossos tribunais não podem ter uma resposta assim tão formal para o problema da corrupção. Precisamos ter uma construção de uma jurisprudência que faça com que quem roubou dinheiro público arque com as consequências”, afirmou Moro em entrevista exclusiva ao Correio. Quanto à agência, o ex-ministro da Justiça faz um trocadilho com o slogan do atual governo, “Brasil acima de tudo”. Nas palavras de Moro, “as pessoas em primeiro lugar, as pessoas acima de tudo”. Hoje, ele está no Recife para lançar seu livro, Sergio Moro contra o Sistema da Corrupção. Em 288 páginas, o ex-magistrado faz uma defesa da Lava-Jato e explica suas decisões ao longo da operação. O ex-ministro da Justiça reconstitui, ainda, a passagem pelo governo Jair Bolsonaro. Segundo o candidato do Podemos, o presidente “não está nem aí para o combate à corrupção”. Perguntado se abriria mão da candidatura à Presidência para ser vice em alguma composição partidária, Moro avisa que seu “navio já zarpou” e espera que, se tiver melhor performance mais à frente, os outros tenham essa disposição. No embalo para 2022, o presidenciável lança ainda a candidatura do senador José Antônio Reguffe (Podemos) ao Governo do Distrito Federal.

 

Os destaques de primeira página e do editor 

 

Verba emergencial do Turismo banca de museu de clube a obras de resort - Dezenas de milhões de reais do chamado orçamento de guerra para socorrer o setor do turismo durante a pandemia de covid-19 foram usados para obras de empreendimentos novos, como resorts, e até para erguer o museu de futebol do Flamengo. Uma outra parte foi parar nas mãos de político investigado e beneficiou empresas ligadas a acusados por peculato e corrupção – inclusive por desvios no próprio Ministério do Turismo –, além de magistrados e ex-diretores de banco público. Conforme portaria do governo federal de maio de 2020, os recursos, no total de R$ 5 bilhões, deveriam ser utilizados exclusivamente para impedir recuperações judiciais e falências no setor durante a pandemia. Normas impostas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) determinaram que os valores sejam direcionados especialmente a pequenas e médias empresas. Segundo o TCU, além de privilegiar pequenas e médias empresas, o dinheiro só poderia ser usado em obras civis para adaptar estabelecimentos às necessidades que surgiram com a pandemia. Jamais para construir novos empreendimentos. As informações sobre o destino desta verba bilionária estão nas prestações de contas sobre operações de crédito que bancos públicos fizeram. Consultados pelo Estadão, procuradores de contas e especialistas em administração pública avaliam que houve irregularidades e desvio de finalidade na execução deste orçamento. Dois casos chamam a atenção: o da empresa Vista Xingó Empreendimento Ltda, aberta pelo desembargador Aldo de Albuquerque Melo, que recebeu R$ 17 milhões para erguer um resort na cidade alagoana de Piranhas, na chamada Rota do Cangaço. O outro envolve a construção do museu do Flamengo, que será inaugurado no ano que vem. O tribunal também questionou os critérios para o governo federal liberar R$ 500 milhões ao Banco de Brasília (BRB) e outros R$ 500 milhões ao Banco do Nordeste, por “nunca terem operado com linhas de crédito” do fundo. Do total, mais da metade foi parar em empresas ligadas a alvos de investigações. A um hotel do ex-governador Paulo Octavio, que hoje preside o PSD em Brasília, o banco emprestou R$ 3 milhões. Dono de um patrimônio de mais de R$ 300 milhões, Octávio é réu na Operação Caixa de Pandora. O maior empréstimo do banco foi feito a uma empresa que tem como sócio o ex-secretário executivo da pasta do Turismo, Frederico Silva da Costa. Em 2011, no governo Dilma Rousseff, ele foi preso no âmbito da Operação Voucher, que apurou desvios na pasta por meio de contratos com entidades do terceiro setor.

 

Lira tenta afastar casuísmo e votar mudança no sistema de governo - A proposta de adoção do semipresidencialismo no Brasil já tem caminho e ritmo de tramitação definidos na Câmara dos Deputados. A transferência de parte do poder do Executivo para o Parlamento ganhou uma fórmula que pretende evitar as acusações de “casuísmo” e “golpe” a fim de viabilizar a votação em 2022. Ela foi definida em reunião de líderes partidários com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o autor da proposta, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Para mudar a forma como os brasileiros são governados, criando-se o cargo de primeiroministro e um conselho de ministros nomeado pelo presidente, os parlamentares decidiram adotar um modelo de tramitação parecido com o que se usou para aprovar a cláusula de barreira, deixando os efeitos da adoção da medida para as futuras legislaturas. A ideia é que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do semipresidencialismo seja analisada e votada em 2022. Caso aprovada, o novo sistema de governo seria adotado somente em 2030. O encontro entre Moreira, Lira e os líderes aconteceu na terça-feira passada. Eles esperam que as mudanças acertadas facilitem o debate sobre o assunto e afastem as resistências dos pré-candidatos mais bem colocados nas pesquisas para a disputa presidencial de 2022, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Sérgio Moro (Podemos).

 

Com apetite e rumo certo, Moro vai se firmando como nova alternativa eleitoral - Um veterano de várias campanhas presidenciais explica o motivo de Sérgio Moro (Podemos) ter chacoalhado a chamada terceira via: até aqui, o ex-juiz está mostrando apetite e rumo. Não é pouco para quem era considerado um principiante na política, especialmente quando comparado a outras alternativas de grande quilometragem eleitoral, como Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), por exemplo. As declarações de Moro combinam contundência e sentido estratégico, algo difícil de ser encontrado na pasmaceira do “centro”: o ex-juiz escolheu Jair Bolsonaro com alvo preferencial, mas sem deixar de polarizar com Lula (PT). A forte reação do presidente indica que ele sentiu o baque. “Percebi boas condições de convergências. Interesse comum em ajudar o País a ter uma alternativa em 2022 à polarização instalada”, disse Eduardo Leite (PSDB) à Coluna após o encontro com Sérgio Moro, neste sábado, 4.

 

Embolada - Apesar de avançadas, as conversas de Geraldo Alckmin com o pessoal do campo da esquerda estão longe de chegar a um acerto definitivo, diz um participante das negociações. O cenário está tão aberto que o ex-governador pode sair de aliado de Fernando Haddad no plano nacional para adversário do petista na disputa pelo governo do Estado.

 

Governador afastado do Tocantins declarado inelegível - A Justiça Eleitoral tornou inelegível por oito anos o governador afastado do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL). Ele teria usado o aparato público em benefício da candidatura à prefeitura de Gurupi (TO) da atual prefeita Josi Nunes (PROS) e do vice-prefeito Gleydson Nato (PTB) nas eleições de 2020. Ambos também não poderão concorrer a cargos públicos até 2028.  A decisão do juiz da Nilson Afonso da Silva, da 2ª Zona Eleitoral de Tocantins aponta que Carlesse teria praticado abuso de poder político por meio da cessão de servidores públicos do Estado em prol da candidatura Josi Nunes. O magistrado defende que membros da Secretaria de Estado de Comunicação fizeram parte da coordenação de marketing e produção de propaganda eleitoral. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Carlesse já estava afastado do cargo, suspeito de usar servidores fantasmas, desviar recursos da Saúde e se apropriar da estrutura da Polícia Civil e Militar para fins privados.

 

Apartamentos de luxo são para poucos, mas vendas batem recorde - Em São Paulo, imóveis com valor médio de R$ 21,7 mil o m² responderam por 8,5% do mercado em 2021. Quem tem dinheiro para gastar pode se dar ao luxo da escolha: pelo menos 200 metros quadrados de área, pé direito alto, acabamento acústico, um banheiro em cada quarto e, no mínimo, quatro vagas de garagem. A lista de exigências, que é longa e não para por aí, reflete o perfil do segmento da construção civil que mais cresce em São Paulo: os edifícios residenciais para os (muito) endinheirados. Uma pesquisa da Brain, consultoria especializada no mercado imobiliário, revela que os lançamentos do segmento de luxo e superluxo em São Paulo, de janeiro a setembro de 2021, somaram 4.217 unidades – um aumento de 129% em relação a igual período do ano passado e o dobro da expansão da construção como um todo. Hoje, a fatia desses lançamentos na cidade é de 8,5%, ante 5,8% do ano passado. É uma participação historicamente alta: o recorde anterior, de 7,8%, havia sido registrado em 2019. O valor geral de vendas desses imóveis de luxo atingiu R$ 9,4 bilhões até setembro, quase dobrando o valor do mesmo período do ano passado. Em reais, a participação da altíssima renda chegou a 37,5% no acumulado de 2021 – outra marca histórica.

 

Aliados de Lula querem “escondidinho de PT” - Quem acompanha atentamente os movimentos dos partidos políticos e dos pré-candidatos aponta o PT como uma âncora no pé de Luiz Inácio Lula da Silva, capaz de travar e embaçar as perspectivas de sucesso em 2022, apesar das pesquisas apontarem o ex-presidente como favorito. A avaliação é a de que, com Sérgio Moro no jogo, a memória do mensalão e do petrolão volta à tona e, ainda que Lula tenha sido libertado, não foi inocentado e nem é possível dizer que os malfeitos da Petrobras foram “problemas contábeis”, como já tentaram fazer crer alguns integrantes da cúpula do partido. Nesse sentido, já está sendo ensaiado um meio de dizer a Lula que ou ele tem a sabedoria de esconder o PT no jogo, ou correrá o risco de dissabores mais à frente. O que leva a este raciocínio é o fato de que, desde Fernando Henrique Cardoso, todos os presidentes entregaram um país melhor do que encontraram. Quem quebrou o ciclo foi a presidente Dilma Rousseff. Nesse sentido, ou Lula deixa o seu partido mais discreto daqui por diante ou entrará no viés da defensiva, o que pode comprometer os índices atuais.

 

Brasileiro que identificou ômicron tem estilo hippie - Na rotina de Túlio de Oliveira, 45, brasileiro que foi peça-chave na identificação da variante ômicron na África do Sul, as muitas horas passadas em laboratórios não impedem o exercício da espiritualidade. Praticamente todos os dias, o cientista que vive há quase 25 anos no país africano faz ioga e meditação. Com cabelos longos que ultrapassam a linha do ombro, costuma trabalhar de sandálias, e não é raro aparecer em algum lugar descalço. No tempo livre, gosta de fazer trilhas, nas quais diz se reconectar à natureza. Menciona com frequência o ubuntu, filosofia africana que prega a solidariedade e a compaixão entre os seres humanos e o ambiente. São características que ele traz de berço. "Os pais dele eram hippies hardcore, eles eram todos bicho solto", diz o amigo Vitor Hugo Szortyka, que o conhece desde a adolescência, quando estudavam no Colégio Marista Champagnat, em Porto Alegre (RS). "Túlio se interessava muito por física, química, biologia, matemática. No inglês dava umas patinadas, até hoje tem muito sotaque, mesmo morando tanto tempo fora", afirma Szortyka, atualmente vivendo na Suécia, onde trabalha numa empresa de softwares. Hoje, o jeito relaxado do cientista convive com uma disciplina férrea na atividade que o projetou no meio científico, o sequenciamento de vírus. No último dia 25, foi Oliveira quem deu o alerta para o governo sul-africano de que uma nova variante do patógeno causador da Covid-19 havia sido identificada. A notícia gerou ondas de choque globais em poucas horas, levando à decisão de diversos países, inclusive o Brasil, de banir voos vindos da África do Sul e vizinhos. A atitude levou Oliveira a protestar contra o que viu como discriminação e injustiça. "Não vejo como outros países em desenvolvimento vão compartilhar informação como fizemos, dada a reação que houve contra a África do Sul. [...] Isso me deixa indignado", disse à revista americana New Yorker. A Folha pediu entrevista ao cientista brasileiro, mas não houve resposta por parte dele nem de sua assessoria.

 

Bolsonaro trava passaporte da vacina - Nas mãos do Palácio do Planalto desde 12 de novembro, o pedido da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de cobrar o certificado de vacinação para liberar a entrada no Brasil esbarrou na postura negacionista do presidente Jair Bolsonaro (PL). Aliados do presidente não querem tomar decisão que desagrade a militância bolsonarista. Ainda avaliam que o STF (Supremo Tribunal Federal) acabará decidindo sobre o controle das fronteiras. A corte recebeu, no dia 26 de novembro, uma ação do partido Rede Sustentabilidade com pedido para adotar o chamado passaporte da vacina sugerido pela Anvisa. A legenda acusa Bolsonaro de omissão. O processo é relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso.

 

Como nasceu a fake news da ‘noivinha do Aristides’ - - Um suposto xingamento homofóbico que teria sido feito ao presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) mobilizou as redes sociais ao longo da última semana. No dia seguinte à detenção de uma mulher que xingou Bolsonaro e teria lhe chamado de “noivinha do Aristides", em Resende, interior do Rio de Janeiro, o termo disparou no Twitter e no Google. Porém, a ofensa não partiu da suposta autora — mas de um perfil de rede social. A consultoria Bites identificou que uma conta no Twitter chamada “Felipe do PT” foi a primeira a escrever “noivinha do Aristides”, antes do termo viralizar na internet. A mesma conta foi detectada pelo pesquisador de mídias sociais e colunista do GLOBO Pablo Ortellado como a origem da notícia falsa. Ainda segundo o especialista, foram mais de 200 mil tweets em sete dias sobre o assunto. No perfil, o homem se define como “Historiador”, “Petista e Lulista”. Ele costuma fazer publicações contra o governo Bolsonaro, a direita e a Lava-Jato. Além disso, faz postagens defendendo a esquerda e em apoio ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre seus 21 mil seguidores, aliás, está a conta oficial de Lula no Twitter. “Bolsonaro mandou a PF prender a mulher pq ela gritou "noivinha do Aristides". O sargento Aristides era instrutor de judô na AMAN, no tempo em que genocida foi cadete. Taí uma história pra ser mais aprofundada”, publicou "Felipe do PT" na primeira postagem com o termo que teve mil retuítes e 6 mil curtidas. Porém, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, a mulher detida afirmou nunca ter utilizado a expressão "noivinha do Aristides", em referência a um apelido que ele teria recebido no Exército, como foi divulgado nas redes sociais. No Boletim de Ocorrência, a expressão utilizada pela motorista foi “filho da puta”. Segundo publicou a coluna de Lauro Jardim, a pergunta “quem é Aristides?” cresceu mais de 700% e se tornou uma das 10 perguntas mais buscadas no Google entre a última segunda-feira e terça-feira.