A ascensão e queda de um Ícaro: um obituário de Carlos Lacerda
“Quando se chega a este ponto, o máximo que se pode aspirar é sair com vida”. Carlos Lacerda
A ascensão e queda de um Ícaro: um obituário de Carlos Lacerda
“Quando se chega a este ponto, o máximo que se pode aspirar é sair com vida”.
Carlos Lacerda
“Paisagem com a Queda de Ícaro”, cópia atribuída a Pieter Bruegel. c. 1558 (do original) c. 1560 (da cópia). Pintura a óleo sobre tela.
Carlos Frederico Werneck de Lacerda nasceu no dia 30 de abril de 1914. Embora natural da cidade do Rio de Janeiro, foi registrado no município de sua família, Vassouras, a 117 quilômetros da capital fluminense. Além de jornalista, foi vereador (1947), deputado federal (1955-1960) e governador do estado da Guanabara (1960-1965). Morreu em 21 de maio de 1977, no Rio de Janeiro.
No pequeno município no Vale do Paraíba, é possível encontrar homenagens à memória dos Lacerda: seu avô, Sebastião de Lacerda (1864-1925), fora ministro do Supremo Tribunal Federal; seu pai, Maurício de Lacerda (1888-1959), fora prefeito e vereador da cidade, além de ter acumulado o cargo de deputado federal. Apesar da projeção nacional de Carlos, uma das únicas grandes manifestações em sua “homenagem” à época, em Vassouras, partiu de seus adversários. Na ocasião do suicídio do presidente Getúlio Vargas, empunharam cartazes em praça pública e deixaram claro o sentimento da cidade com relação ao jornalista: “Vassouras se envergonha de ter como filho o corvo Carlos Lacerda”.
Lacerda também foi um dos grandes antagonistas da ideologia comunista no Brasil no período de 1961 a 1964, compreendido pelo historiador Rodrigo Patto Sá Motta (2020) como um dos três grandes ciclos anticomunistas da história brasileira (o primeiro foi 1935-1937 e o segundo, de 1945-1950). Quis o destino, em sua infinita ironia, que um dos maiores anticomunistas brasileiros ostentasse, por desejo de seu pai, um nome em homenagem aos autores do Manifesto Comunista: Karl Marx e Friedrich Engels.
Ao noticiar sua morte em 1977, o Jornal do Brasil afirmou, em editorial, que o Brasil estava se despovoando de suas lideranças políticas. A aplicação do plural não foi por acaso: Lacerda fora a terceira liderança política da Frente Ampla a morrer durante a ditadura militar, em um período não maior do que nove meses. Antes dele, morreram os ex-presidentes Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, e João Goulart, em 6 de dezembro de 1976. A proximidade entre os eventos mórbidos é estranha e fascina, tendo sido, inclusive, adaptada livremente pela imaginação do escritor Carlos Heitor Cony no romance Beijo da Morte (2003) como um grande plano de assassinato das lideranças civis contrárias à ditadura militar. Evidentemente, trata-se, no caso de Lacerda e JK, de uma peça de ficção. O ex-governador da Guanabara morreu devido a um infarto agudo do miocárdio, agravado pela desidratação causada por febre e pelo seu quadro diabético.
Dizem que a morte não santifica ninguém e que a última palavra cabe sempre ao leitor. Lacerda concordaria. O político carioca foi, antes de mais nada, um agitador – o melhor de seu tempo. Seu projeto político de “restauração das instituições do país”, supostamente açoitadas pelo vício de origem imposto pela máquina político-eleitoral da ditadura do Estado Novo, só se consagraria se se “sacudisse o país”. “Sacudi-lo como se sacode um sujeito que dormiu mal à noite e tem que acordar de madrugada para não perder o avião”, disse ele.
A urgência da “restauração” o levou a recorrer à defesa do golpe de Estado, cujo resultado serviu como uma pá de cal em seu sonho de se tornar Presidente da República, terminando sua carreira política ostracizado pela extrema-direita que ele ajudou a levar ao poder. Tal como seu pai, entusiasta da Revolução de 1930, com o determinismo de um personagem de uma tragédia grega destinado a repetir os erros de sua figura paterna, Lacerda apoiou a sua “revolução” com o golpe militar de 1964.
Carlos Lacerda foi um exímio colecionador de apelidos: “demolidor de presidentes”, “corvo” e até mesmo “Lúcifer”. Como um dos personagens mais controversos da História do Brasil, seu nome tornou-se sinônimo de radicalismo. O presente texto busca compreendê-lo pelo seu momento mais vulnerável: sua morte. É sabido que Lacerda se percebia como um Brutus, personagem possuidor de grandes virtudes entre os romanos, abnegado o suficiente, em sua convicção moral, para sacrificar-se pelo bem da República, e pôr fim ao tirano Júlio César, encarnado em Getúlio Vargas e sua prole política. Contudo, talvez não tenha havido melhor metáfora para se compreender a trajetória de Lacerda do que a do mito grego de Ícaro.
Ascensão e queda de Lacerda
No quadro “Paisagem com a Queda de Ícaro”, originalmente atribuído ao pintor belga Pieter Bruegel, Ícaro, após voar perto demais do sol, termina sua breve ascensão aos céus completamente alheio à composição da pintura, submerso nas ondas do mar, como um mero detalhe, quase imperceptível. Lacerda, tal como Ícaro, terminou sua carreira política retirando-se da vida pública após ser cassado e preso pela ditadura, tendo passado seus últimos dias cuidando de suas rosas em seu sítio em Petrópolis e de sua editora de livros, a Nova Fronteira, suas duas últimas paixões ao final da vida.
Sua tese sobre a regeneração das instituições, também descrita como uma espécie de “golpismo democrático”, esconde uma aparente ambiguidade própria ao liberalismo brasileiro, identificada por autores como Wanderley Guilherme dos Santos [1978] (1998) e Maria Benevides (1981): a defesa da democracia por vias golpistas, que pode ser compreendida como uma recepção tipicamente periférica do “direito de resistência” da teoria política de John Locke, já presente em arranjos embrionários do liberalismo político no século XVII, onde, uma vez esgotados todos os caminhos institucionais de mudança, restando apenas a resistência contra um governo de tiranos, cabe aos homens “castigar os transgressores” e “revidar, conforme a razão, nas devidas proporções, visando a preservação da humanidade em geral” (Locke, [1689] 2019).
Por esse prisma, como nota Wanderley Guilherme dos Santos (1998), pode-se entender como a União Democrática Nacional (UDN), principal partido liberal do interregno democrático, tornou-se “o mais subversivo dos partidos políticos” na República de 1946 a 1964.
O elogioso editorial do Jornal do Brasil supracitado faz um rápido sumário da trajetória política de Lacerda:
"O desaparecimento prematuro de Carlos Lacerda permitirá que se faça, em função dele, o inventário histórico de um longo período de nossa vida contemporânea. Pois, logo depois de 30, quando as ideias daquela revolução liberal logo se desfiguraram, temos um jovem estudante, inquieto e participante na cena nacional; a supressão das liberdades em 37 leva-o ao jornalismo atuante; encontramo-lo mais adiante em 45 na cruzada eleitoral; no ano seguinte com assento na bancada da imprensa na Assembleia Nacional Constituinte; o vereador sucede ao jornalista e, por último, a inquietação o leva a querer o seu próprio jornal. Voltaria de novo à política, pela força de um destino dramaticamente participativo, como não abandonaria jamais a atividade de escrever."
O editorial conclui com uma frase significativa: “Carlos Lacerda foi um campeão de eleições. Mas Lacerda está morto e cada vez temos menos eleições”.
É curioso notar o vácuo representado pelo período de sua militância no comunismo. Nos primeiros anos da década de 1930, Lacerda teve como cerimônia de iniciação na militância o ato de pichar a estátua de Pedro Álvares Cabral, na Glória, com os dizeres “abaixo o imperialismo, a guerra e o fascismo”. Em 1933, foi preso e fichado como stalinista pela polícia, então chefiada por Cecil Borer, por incitar um comício de trabalhadores da companhia marítima Lloyd Basileiro.
Estátua de Pedro Álvares Cabral. Rio de Janeiro. Reprodução.
Em sua excelente coluna no Jornal do Brasil, Carlos Castello Branco foi ainda mais poético, identificando um ciclo completo na vida de Lacerda:
Há duas semanas estive longamente com Carlos Lacerda, na sua sala da Nova Fronteira, na qual ele iria encerrar a vida por onde a começou – pelo livro, pelo gosto da leitura e da literatura, acrescido do prazer de editar, escolher o que devia publicar e preparar carinhosamente as edições. Nesse fim de tarde ele me disse que tinha transferido aos filhos todos os negócios para fazer a única coisa de que realmente gostava, que era livro.
Em outro momento, Castello faz também o seu breve apanhado da vida de Lacerda:
Na juventude, ele tumultuou a esquerda, liderando-a ou dividindo-a. Depois, convertido ao catolicismo e a política de ordem, em nome da fé e da segurança, pregou um regime de exceção para aliviar o Brasil de corruptos e subversivos. Sua pregação está na raiz da resistência militar ao Getulismo e ao Janguismo e as emoções que desencadeou foram decisivas em 1954, em 1955, em 1961, em 1964 e em 1965.
De fato, Carlos Lacerda esteve presente em todas as crises políticas que abalaram a frustrada experiência democrática iniciada em 1946.
Além de pivô na crise de 1954, que terminara com o suicídio de Getúlio Vargas, Lacerda contribuíra, como bem lembra o artigo de Carlos Castello Branco, para o fim do curto governo de Café Filho, “[que] foi deposto por uma reação de grupos militares pessedistas e esquerdistas contra Lacerda”. “Foi Lacerda quem criou o clima para a renúncia de Jânio Quadros, para a resistência ao parlamentarismo e a João Goulart, de cuja deposição, se não foi o autor, foi pelo menos, como governador da Guanabara, o mais vigoroso instigador”. Após a radicalização da ditadura, com o golpe de 1968, “seria engolido pelo regime de exceção, suspensos os seus direitos políticos”, escreveu o jornalista.
Em 25 de agosto de 1977, três dias após sua morte, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro rejeitou, por nove votos a cinco, uma sessão especial em homenagem ao antigo governador, supostamente para não melindrar a liderança de Chagas Freitas, do MDB, que também havia sido governador e adversário de Lacerda. O vereador Murilo Maldonado (MDB) resumiu a decisão dos vereadores da seguinte maneira: “Sua morte nos leva a perdoar e esquecer, mas não a perpetuar quem tanto mal fez. Não podemos oferecer maus exemplos às gerações futuras do Rio”. A única voz a se levantar em defesa de Lacerda na Câmara Municipal foi a de Barcelos Neto (Arena), que disse: “Eu era getulista e mesmo assim fui escolhido por Lacerda para ser o primeiro Administrador Regional de Bangu. Isso mostra, em linhas gerais, a grandeza da personalidade do ex-governador”.
A Assembleia do Estado do Rio seguiu por caminho diferente: quase todo o expediente foi ocupado por oradores favoráveis ao legado do ex-governador da Guanabara. Para a lacerdista Sandra Cavalcanti (Arena), “a força de suas ideias vai poder germinar agora, livre das humilhações, das injustiças e das perseguições”. No dia 26, Cavalcanti criticou a rejeição da sessão especial pela Câmara e a omissão do governador do Estado, o vice-almirante Faria Lima. Em contrapartida, a Assembleia Fluminense aprovou a sessão em homenagem a Lacerda por unanimidade. O Superior Tribunal Militar também homenageou o jornalista por iniciativa do ministro general Rodrigo Otávio, que descreveu Lacerda como um dos “grandes vultos da nossa História”.
Nas páginas seguintes do Jornal do Brasil do dia 25 de abril, o diretor Glauber Rocha rasgou elogios a Carlos Lacerda. Segundo Rocha, seu filme Terra em transe, de 1967, fora livremente inspirado em Carlos Lacerda e Miguel Arraes, como representantes da direita e da esquerda durante o governo de João Goulart. O cineasta ainda afirmou que o “reacionarismo” de Lacerda se devia ao “fato de ter rompido com os intelectuais de esquerda de sua geração”. E continuou: “como orador, tinha pique de Fidel Castro”.
Em artigo intitulado “Lacerdismo foi sepultado antes do seu criador”, o Jornal do Brasil decretou o dia da morte do Lacerdismo, movimento descrito como “moralista e autoritário”, típico das classes médias: 25 de setembro de 1967, data em que Lacerda desembarcou em Montevidéu para conseguir a assinatura de João Goulart, presidente deposto pelo golpe de 1964, para a formação da Frente Ampla. No dia de seu sepultamento, em 1977, “muitos de seus antigos seguidores não estavam lá, como o próprio governador do estado, almirante Faria Lima. Quem compareceu foi a Frente Ampla, na figura das Sras. Sarah Kubitschek e Maria Teresa Goulart”, completou.
A grande coleção de artigos e reportagens sobre a morte de Carlos Lacerda no Jornal do Brasil, publicada no dia 25 de abril de 1977, se encerra com uma coletânea de comentários de personagens políticos a seu respeito. Roberto Campos escreveu, em 1965: “Lacerda é um homem delirante, que precisa ter sempre um clima de catástrofe à sua volta para manter sua postura messiânica”. Em 1968, o então senador Ney Braga comentou: “Como todos os radicais, o Sr. Carlos Lacerda não tolera e nem entende quem não pense como ele, colocando a todos entre seus adversários”. O ex-presidente Jânio Quadros relembrou, em 1971, os conflitos com o ex-governador da Guanabara: “Carlos Lacerda é um temperamental. Entre nós houve um choque de personalidades, pois ele esquece que eu também sou”. Para Quadros, Lacerda fora o “o responsável maior” pela sua renúncia.
Foto oficial de Jânio Quadros, presidente do Brasil em 1961. Governo do Brasil. Wikimedia Commons.
O jornal Estado de S. Paulo, de propriedade da família Mesquita, amiga dos Lacerda, chamou a atenção, em 22 de maio de 1977, para o silêncio da mídia de Portugal sobre a morte do ex-governador da Guanabara. Quem acompanhou o silêncio da mídia portuguesa foi o ditador brasileiro, general Ernesto Geisel, e o já mencionado almirante Faria Lima, governador biônico do novo estado do Rio de Janeiro, que havia declarado apenas que estava descansando em Teresópolis e que não iria se pronunciar. Na missa de sétimo dia de Lacerda, eram comuns os sussurros a respeito do grande ausente, que supostamente ainda estaria “descansando”.
Em O Globo, Roberto Marinho asseverou que Lacerda fora “o mais cruel adversário de si mesmo”. Alberto Dines, na Folha de S. Paulo, escreveu que tinha “horror a liberdade de espírito que Lacerda tão bem representou”.
Contudo, a mais bela frase recuperada pelo Jornal do Brasil sobre Lacerda foi a do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que, em 1966, comparou-o a Lúcifer, em tom elogioso: “o que é o demônio, senão o anjo rebelado? Sendo livre ele poderá escolher o caminho, mas como a bondade de Deus é infinita, será sempre possível uma reconciliação”. Em 1967, asseverou que o preço pela eventual eleição de Lacerda à Presidência da República, em 1970, era desejável à permanência da ditadura.
Seja como Brutus, para seus admiradores, Ícaro, para os curiosos, ou Lúcifer, para seus adversários, certo é que se manter indiferente à figura de Carlos Lacerda é tarefa impossível. José Honório Rodrigues declarou, em introdução ao livro Discursos Parlamentares, que o Brasil talvez não tenha conhecido liderança com tamanha influência no interregno democrático de 1945-1964 como a de Carlos Lacerda. Mas talvez quem tenha mais bem resumido Lacerda foi seu irmão, Maurício Caminha, quando afirma que, como um dos homens mais inteligentes do Brasil, Carlos tinha a “triste mania de colocar sua inteligência a serviço da burrice”.
Créditos da imagem destacada: Carlos Frederico Werneck de Lacerda, governador do Estado da Guanabara, comemora a criação do Estado da Guanabara no Palácio Tiradentes, Rio de Janeiro, GB. Fundo: Agência Nacional. Arquivo Nacional. BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PPU_04265_0006. Wikimedia commons.
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O título faz referência a tese do IUPERJ “A Queda de Ícaro: Ascensão e Declínio na trajetória política de Carlos Lacerda”, defendida em 2010 por Adriana Gomes Paiva.
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PADILHA, Guimarães. Lacerda na era da insanidade. 2010, p. 40.
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Jornal do Brasil, Quinta-feira, 22/05/77, Edição 00044.
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LACERDA, Depoimento, 1977.
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DELGADO, Marcio de Paiva. O “golpismo democrático”: Carlos Lacerda e o jornal Tribuna da Imprensa na quebra da legalidade (1949-1964), 2006.
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SANTOS, Wanderley Guilherme dos Santos. 1998, p. 41
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DULLES, John W. Foster. A vida de um lutador. v. 1, 1992, p. 41.
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Jornal do Brasil, Quinta-feira, 22/05/77, Edição 00044.
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DULLES, John W. Foster. A vida de um lutador. vol 2., 1992, p. 619
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DULLES, John W. Foster. A vida de um lutador. vol 2., 1992, p. 619
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RODRIGUES, José Honório. Introdução. In: LACERDA, Carlos. Discursos Parlamentares, 1982, p.26.
Referências:
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CONY, Carlos Heitor. O beijo da morte. Objetiva, 2003.
DELGADO, Marcio de Paiva. O “golpismo democrático”: Carlos Lacerda e o jornal Tribuna da Imprensa na quebra da legalidade (1949-1964). Dissertação de Mestrado. Universidade de Juiz de Fora, 2006.
DULLES, John W. Foster. A vida de um lutador. 2 volumes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
JORNAL DO BRASIL, Quarta-Feira, 25/05/77, Edição 00047
JORNAL DO BRASIL, Quinta-feira, 22/05/77, Edição 00044.
JORNAL DO BRASIL, Quinta-feira, 26/05/77, Edição 00048
LACERDA, Carlos. Depoimento. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1977.
LOCKE, John. Dois tratados do governo civil. Rio de Janeiro: Leya, 2019.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o perigo vermelho: o anticomunismo no Brasil (1917-1964). 2ª edição. Niterói: EdUFF, 2020.
PADILHA, Guimarães. Lacerda na era da insanidade. Niterói: Nitpress, 2010.
PAIVA, Adriana Gomes. A Queda de Ícaro: Ascensão e Declínio na trajetória política de Carlos Lacerda. Tese de doutorado em Ciência Política. Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 2010.
RODRIGUES, José Honório. Introdução. In: LACERDA, Carlos. Discursos Parlamentares. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Décadas de espanto e uma apologia democrática. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.