Manchetes dos jornais de domingo 26-11-2023

Manchetes dos jornais de domingo 26-11-2023

Edição de Chico Bruno

 

Manchetes dos jornais de domingo 26-11-2023

Valor Econômico – Não circula hoje

 

O GLOBO – Rio, eu te amo. Por que não te cuido?

 

FOLHA DE S.PAULO – Bairros pobres concentram ilhas de calor em São Paulo

 

O ESTADO DE S.PAULO –  TSE já avalia regras para coibir em campanha 'deepfakes' por IA

 

CORREIO BRAZILIENSE – O longo e ainda difícil caminho até o comando

 

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia 

 

Vandalismo carioca - Cadeiras do Maracanã arrancadas, cabos de telefonia cortados, placas de cemitérios furtadas, ônibus e lixeiras depredados. O vandalismo não poupa nada no Rio de Janeiro. Em 20 meses deu prejuízo de R$ 220 milhões ao poder público e a concessionárias de serviços. E levou a prefeitura a decidir instalar 100 aparelhos de GPS para monitorar peças em áreas com maior incidência de furtos. Por que o carioca, que se derrete de amor pela Cidade Maravilhosa em posts e vídeos, não cuida do Rio? sociólogos e antropólogos afirmam que está faltando aos cariocas o pensar coletivo. A visão corrente, afirmam, é que o bem público "não é de ninguém". O GLOBO começa hoje uma série sobre vandalismo, e como virar a chave.  

 

Concentração de calor - O calor extremo que atingiu a cidade de São Paulo e que deve voltar em dezembro é mais intenso nas zonas norte e leste e no entorno do centro expandido, enquanto a temperatura é relativamente mais baixa em áreas a sudoeste do centro, que concentram alguns dos distritos mais ricos da capital paulista. As regiões de maior renda conseguem conter as chamadas ilhas de calor urbanas, locais sem área verde em que o asfalto e as estruturas de concreto absorvem a energia do sol e elevam a temperatura geral do ar, mantendo-a alta até a noite. A temperatura medida na superfície na capital pode variar quase 4ºC entre a Vila Medeiros, bairro de renda inferior na zona norte, e a Vila Andrade, distrito de renda mais alta da zona sul –onde fica, por exemplo, parte do Morumbi. No primeiro ponto, o calor do solo costuma ser 3,3ºC mais quente do que a média da superfície da cidade. Alguns bairros mais pobres, como Marsillac, no extremo sul de São Paulo, são privilegiados pela geografia e têm uma temperatura mais baixa, mas são exceções. Na maioria dos casos, a renda é um fator determinante na escala de calor. Análise de dados da Folha mostra que os bairros 10% mais ricos da cidade conseguem bloquear as ilhas de calor. Nesses distritos, a temperatura média da superfície é 0,7ºC acima da média da cidade, enquanto o restante vive com o solo 2ºC mais quente. Na faixa de distritos mais aquecidos, com temperaturas de solo de 2ºC a 3ºC acima da média de São Paulo, estão os bairros com renda média de R$ 1 mil a R$ 2 mil. A espécie de círculo de fogo do mapa submete moradores de distritos como Vila Prudente (zona leste) e Ipiranga (zona sul) a uma temperatura geral mais alta do que a registrada nos Jardins ou no Alto de Pinheiros. A urbanização informal com grande densidade construtiva cria as ilhas de concentração de calor, sem áreas permeáveis e arborização, pontua a especialista. Avançar na implantação de parques públicos é uma das principais estratégias para levar conforto térmico em meio ao aquecimento global, segundo os especialistas. Afirmação que pode ser evidenciada no mapa de calor. A temperatura é mais baixa no entorno de grandes porções vegetais, como o parque do Carmo, em Itaquera, e nas porções mais ao norte dos bairros Cangaíba e Ermelino Matarazzo, onde fica parte do parque ecológico do Tietê, na zona leste.

 

Combate a dessinformação - Às vésperas do segundo turno das eleições, surge um áudio nas redes sociais em que um dos candidatos defende a brutalidade policial. Após impactar milhares de eleitores, o conteúdo é removido por ser identificado como uma gravação falsa gerada por inteligência artificial (IA). O caso deste ano marcou a disputa pelo comando de Chicago, a terceira cidade mais populosa dos Estados Unidos, mas poderia ser em qualquer outro país democrático. Especialistas e marqueteiros admitem que as eleições municipais no Brasil ano que vem vão usar e, principalmente, abusar da tecnologia. O ministro Floriano Azevedo Marques Neto, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adverte que uma das principais preocupações da Corte em relação ao uso de inteligência artificial é a criação de imagens e áudios falsos, prática conhecida como deepfake. Essa tecnologia permite a produção de vídeos fraudulentos, nos quais pessoas são retratadas realizando ações que nunca ocorreram. Além disso, é possível criar fotos de situações fictícias e até mesmo replicar a voz de alguém para proferir palavras que nunca foram ditas. A eleição recente na Argentina é considerada a primeira da era da IA. Durante o pleito, a tecnologia foi utilizada tanto para gerar conteúdo favorável aos candidatos como para atacá-los. Apoiadores do presidente eleito Javier Milei, por exemplo, criaram um vídeo falso em que o candidato derrotado Sergio Massa aparece cheirando cocaína. A gravação, que viralizou nas redes sociais faltando poucos dias para o pleito, foi editada para inserir o rosto de Massa em uma filmagem antiga que mostra um homem não identificado consumindo a substância. Milei também foi alvo de ataques do gênero. Segundo o ministro Floriano de Azevedo Marques, a utilização de deepfakes para disseminar informações falsas pode ser considerada como uma espécie de “fake news 2.0″. “Essa é uma preocupação grande que, na perspectiva da propaganda eleitoral, receberá uma atenção bastante especial”, disse ao Estadão. Ele esclareceu ainda que a IA, como toda tecnologia inovadora, gera um desafio macro para a Justiça Eleitoral: antecipar eventuais problemas que o uso indiscriminado dessa nova ferramenta pode trazer para as eleições.

 

Trabalho e formação - De acordo com o IBGE, 55,9% da população se declara parda ou preta. Esse percentual, no entanto, não se reflete no mundo corporativo. Pesquisa da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, realizada com 48 grandes empresas, indica que apenas 5,8% dos executivos são negros. “Se você pensar em ações efetivas de inclusão trabalhista, os números são praticamente os mesmos de 30 anos atrás”, analisa Raphael Vicente, um dos coordenadores do levantamento. Superintendente nacional da Caixa, um banco estatal, Anderson de Paula lembra que no serviço público, em tese, todos têm a mesma oportunidade. Ele defende a presença de pessoas com diferentes perfis nos grupos que avaliam as progressões nas carreiras.

[26/11 07:01] Celso Tesoureiro Ppl Sp: Resumo de domingo - 26/11/2023 - 2ª PARTE  

 

Bolsonaro diz que eleição de 2022 "não foi definida pelo povo" - O ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou, neste sábado (25), durante evento do PL Mulher, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que a eleição de 2022 "não foi decidida pelo povo". Ele alegou, sem apresentar evidências, que foi a escolha da maioria dos eleitores que foram às urnas em outubro para escolher o novo presidente. No pleito, Luiz Inácio Lula da Silva foi vitorioso, com 60 milhões de votos. "Ninguém entende o que aconteceu em outubro do ano passado. Se eu sou o ex mais querido do Brasil, não sou ex por causa do povo, a grande maioria do povo está conosco. Isso que aconteceu, dispenso palavras, vocês bem sabem quem interferiu e decidiu nas eleições", disse o ex-presidente. No discurso deste sábado, o ex-presidente também criticou o Supremo Tribunal Federal (STF). A corte foi um dos principais alvos durante a gestão dele no comando do Poder Executivo. "Os fatos desta semana, ocorridos entre dois poderes em Brasília, bem demonstram o quão podre é este sistema, por quanto tempo esse sistema dominou o nosso Brasil", disse.

 

“Senado se aproveitou do desgaste do STF” - A visibilidade do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nos últimos anos, virou alvo de protestos nas ruas e agora entrou na pauta de votação do Congresso Nacional, é parte de um processo que, na verdade, não surgiu no piscar de olhos de um curto período da história. Vem de longe, pelo menos desde a Constituição, e passando por ganhos de poderes que a Corte conquistou nessas décadas. Esse é o entendimento da jornalista Grazielle Albuquerque, doutora em ciência política e mestre em políticas públicas, que acaba publicar o livro Da lei aos desejos: o agendamento estratégico do STF,da editora Amanuense. A obra trata de como o STF chegou no noticiário, como se deu esse processo também de se divulgar e o impulso que teve a partir da criação da TV e da rádio Justiça. “Com o tempo, o Supremo foi aprendendo a jogar o jogo midiático, a entrar na mídia”, diz a autora. 

 

Apoio de Lira tem prazo de validade - O presidente da Câmara, Arthur Lira, vai segurar a proposta de emenda à Constituição que limita as decisões monocráticas por parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Esse gesto, porém, não será eterno. No ano que vem, eleições municipais e a pré-campanha dos interessados no cargo de Lira prometem tumultuar o ambiente e ampliar as pressões na Casa por uma pauta que apresente uma satisfação ao eleitorado de um Congresso de perfil mais conservador. Se esta pauta for crucial para Lira ter um sucessor mais ligado a ele, o texto não ficará na gaveta.

 

Não é a primeira - Não é de hoje que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), se estranham por questões políticas. Em novembro do ano passado, durante o período de transição, houve faíscas entre ambos por causa da articulação da emenda que criava espaço no orçamento de 2023. Wagner reclamou que o fato de o ministro da Fazenda ainda não ter sido anunciado na época gerava dificuldades para o então governo de transição. Gleisi, que coordenava a área política da equipe, retrucou dizendo que o que estava faltando era articulação política no Senado. Nesta quinta-feira (23), a presidente do PT disse ter sido um erro a decisão de Wagner de votar a favor da emenda que limita decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal.

 

Baixa efetividade - A dificuldade do Palácio do Planalto em acomodar os interesses dos parlamentares sem perder autonomia sobre a execução de políticas públicas prejudica a atuação do governo nas votações no Congresso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu sancionar apenas um quarto dos projetos que enviou ao Legislativo até agora. Desde janeiro, o executivo apresentou 75 propostas, mas apenas 18 foram aprovadas. É o pior resultado em 33 anos, o que inclui os dois mandatos anteriores do PT. Pesquisa do GLOBO mostra que Lula teve um resultado pior até do que o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi eleito por um partido até então aquém (PSL, hoje União Brasil) e sem um arco de alianças que o ajudasse a formar uma base aliada. Em seu primeiro ano de governo, em 2019, quando ainda não contava com o apoio do Centrão, aprovou 25 das 79 propostas apresentadas, o equivalente a 32%. O projeto inclui projetos de lei, propostas de emendas à Constituição (PEC) e medidas provisórias (MP). O percentual registrado por Lula ainda está abaixo da média dos anos em que Dilma Rousseff esteve no comando do país, 57%. Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), com 46%, Itamar Franco (1992-1994), 46%, e Fernando Collor (1990-1992), 55%, também obtiveram melhores resultados. A maior efetividade na aprovação de propostas de autoria do Executivo é do próprio PT, em 2006, quando conseguiu transformar em lei 84 das 105 medidas enviadas naquele ano, um recorde de 80%. Procurado, o governo não quis comentar.

 

Brasil É de dar vergonha - Nos últimos cinco anos, 112 mil detentos morreram no Sistema Prisional Nacional, uma média de 22 mil por ano. Os dados são da Secretaria Nacional de Políticas Penais e constam da quinta edição do relatório "Letalidade carcerária: uma questão de Justiça e Saúde Pública", feito em parceria pelo CNJ, Insper e FGV. A maioria dessas mortes dentro das unidades prisionais é por causas naturais: insuficiência respiratória e cardíaca, sepse, pneumonia e tuberculose. Um total de 62,6%.

 

Márcio França - Transferido para o 38º ministério do governo para abrir espaço para o Centrão, Márcio França acredita que Luiz Inácio Lula da Silva estava certo ao atrair novos partidos, mas vê a necessidade de o presidente se envolver em outro movimento político: ajudar a encontrar alternativas para quando não for mais candidato à Presidência. Ele vê o vice-presidente Geraldo Alckmin, seu correligionário, e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) como nomes que participarão do processo e o MDB como um ator mais distante de uma eventual candidatura à reeleição em 2026. À frente da pasta de empreendedorismo, Microempresa e Pequenas Empresas, França prepara mudanças voltadas para o Microempreendedor Individual (MEI) e defende um refinanciamento de dívidas nos moldes dos desdobramentos.

 

Dino vira 'rei dos blocks' em reação a ataques - O ministro da Justiça, Flávio Dino, que nas últimas semanas tem sido alvo de ataques por causa das reuniões de integrantes de sua equipe com Luciane Farias, conhecida como a "dama do tráfico", não tem deixado barato. Só em novembro, ele bloqueou 44 seguidores no Twitter, quase metade dos 96 que baniu desde o início do ano. Entre os vetados estão políticos, como os deputados Kim Kataguiri (Uniõsp), Nikolas Ferreira (PLMG) e Marcel van Hattem (Novo-RS). A justificativa de Dino é que a conta é pessoal, administrada por ele desde 2009 e que os bloqueios estão relacionados exclusivamente à prática de crimes previstos no Código Penal, como agressões pessoais, ofensas morais ou disseminação de fake news. "No caso de crimes como calúnia, injúria, difamação, perseguição, ameaça, entre outros, Flávio Dino, em seu perfil pessoal, tem não só o direito, mas o dever de proteger a si mesmo e sua família", disse em nota. Kataguiri percebeu que havia sido bloqueado em 14 de novembro. Na véspera, ele havia apresentado à Câmara um pedido de impeachment do ministro por causa da presença de Luciane, mulher do chefe de uma facção criminosa no Amazonas e condenada a dez anos de prisão, no ministério. — Não fui ofensivo nos meus comentários sobre ele nas redes, apenas retratei a realidade. Se ele considerasse algo criminoso, teria me processado — rebateu o parlamentar. Também alvo do veto de Dino, a ex-deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) considerou a atitude infantil: — Não me lembro de ter feito nenhum comentário direcionado a ele, nunca o ofendi. Aparentemente, ele bloqueia por antipatia. O advogado destacou que o PL das Fake News, em trâmite na Câmara, prevê que perfis considerados de interesse público, onde caem os de ministros, "não podem restringir a visualização de suas publicações". Dino não é o único integrante do primeiro escalão do governo Lula a bloquear críticos. O mesmo levantamento identificou 44 denúncias de pessoas banidas por Fernando Haddad (Fazenda). Apesar de não ter cargo público, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, aparece em 68 denúncias de bloqueios. 

 

Pastores progressistas avançam no 'púlpito digital' - A proximidade do público evangélico com pautas conservadoras continua garantindo a pastores alinhados a Jair Bolsonaro a predominância nas redes sociais. Após 11 meses do governo de Luiz Inácio Lula da Lula (PT), no entanto, líderes religiosos afinados com a esquerda começaram a ganhar espaços mais relevantes na disputa pelo "púlpito digital". Segundo pesquisa da Quaest, entre os 12 pastores mais influentes, nove apoiaram Bolsonaro. Mas, pela primeira vez, três nomes que se dizem "progressistas" aparecem com maior relevância digital; todos com mais de um milhão de seguidores. Quem lidera essa vertente é o deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) que, desde que assumiu seu mandato na Câmara, tem se dedicado a repostar seus discursos sobre a comunidade evangélica. Em mais de uma ocasião, o parlamentar conseguiu viralizar com essa estratégia. Em outubro, por exemplo, a Comissão de Previdência, Assuntos da Criança, do Adolescente e da Família da Câmara aprovou um projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Membro desse colegiado, o pastor falou: — Para a sociedade ganhamos essa agenda, ampla mobilidade da sociedade civil, inclusive religiosa. O que ficará registrado aqui é que um grupo extremista e antirrepublicano não mede esforços para tirar os direitos das pessoas. Sem cargos políticos, aparecem na lista os pastores Caio Fábio (Igreja Presbiteriana) e o cantor gospel Kleber Lucas (Batista); ele cantou na cerimônia de posse de Lula, em 1º de janeiro. Outros dois pastores considerados progressistas também foram identificados por Quaest como influentes: Hermes Fernandes (Reina) e Ariovaldo Ramos (Comunidade Cristiana Renovada), com, respectivamente, 205 mil e 122 mil seguidores. Entre esses quatro líderes, três declararam apoio à campanha do presidente Lula no ano passado. A exceção é Hermes Fernandes que, apesar de defender pautas de esquerda como os direitos LGBTQIAP+ e a descriminalização do aborto, e ser amigo da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não citou o então candidato em suas redes. No entanto, as bandeiras associadas ao palanque do governo foram suficientes para que o pastor fosse rotulado como petista e sofresse ameaças, o que o levou a deixar o país durante o período eleitoral.

 

As condições de Perillo - O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB-GO) apresentou condições ao PSDB para assumir a presidência do partido, que será decidida em convenção nacional no próximo dia 30. Para ele, dois pontos são considerados cruciais: liberdade para atrair lideranças mais jovens para o ninho tucano e ter a certeza de que a sigla terá candidato a presidente da República em 2026. “Há uma série de fatores a serem considerados, especialmente a liberdade para trabalhar o partido buscando unidade e fortalecimento sem qualquer tipo de veto e preocupação menor que não seja seu crescimento. São medidas para chegar mais preparado às eleições de 2026″, afirmou em entrevista exclusiva à Coluna. O nome de Perillo foi articulado pelo deputado federal Aécio Neves (MG). O atual presidente da sigla, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, havia sugerido a indicação do ex-senador Tasso Jereissati (CE). Depois de ampla negociação, o partido conseguiu formar chapa única que tem Perillo, Aécio e Leite na composição. Mas os cargos não estão definidos ainda. Se assumir o comando nacional do PSDB, Perillo tem como primeira prioridade reunificar o partido. Para isso afirma que será preciso “suturar as fissuras das prévias”. Em 2021, a sigla decidiu seu presidenciável em eleição interna, mas nem sequer conseguiu ter candidato à Presidência em 2022. “O instituto de prévia é bonito, mas deixa sequelas e consequências ruins”. avaliou. O ex-governador já listou as demais metas: trabalhar para fortalecer as bancadas no Senado e na Câmara, fortalecer o partido em estados onde ainda é praticamente inexistente e trabalhar pelas eleições municipais onde for possível. “Isso usando os instrumentos que a gente tem, que são bem menores que no passado. Não é uma tarefa fácil, mas é uma tarefa que vai exigir muita dedicação, foco e capacidade de articulação”.