AVENTURAS INDICA: 'JANGO E EU', UM RETRATO SENTIMENTAL DO POLÍTICO

Escrito pelo filho de João Goulart, o livro recupera as memórias do autor durante o período de exílio da família do ex-presidente

AVENTURAS INDICA: 'JANGO E EU', UM RETRATO SENTIMENTAL DO POLÍTICO

AVENTURAS INDICA: 'JANGO E EU', UM RETRATO SENTIMENTAL DO POLÍTICO

Escrito pelo filho de João Goulart, o livro recupera as memórias do autor durante o período de exílio da família do ex-presidente

 

 

Retrato de João Goulart
Retrato de João Goulart - Getty Images

João Vicente Goulart ainda não havia aprendido ainda a ler e escrever quando sua família recebeu a notícia de que teria de pegar um avião da Força Aérea às pressas. Não pôde nem levar os brinquedos que queria.

Era 31 de abril de 1964 e uma aparente quartelada confusa ameaçava a vida de seu pai, o presidente da república João Goulart, e, quem sabe, o resto da família. Em poucos dias, ficou claro que não havia militares fiéis o suficiente e a família pegou outro avião para o exílio no Uruguai. Jango nunca mais pisaria em solo brasileiro.

É dessa perspectiva inicialmente infantil, com memórias esparsas, que a autobiografia de João Vicente , intitulada 'Jango e eu: Memórias de um exílio sem volta', traz uma história altamente sentimental do presidente que dividiu o Brasil e terminou deposto ilegalmente. É também um romance de formação do próprio Vicente em meio ao círculo de amigos do presidente, como Paulo FreireGláuber Rocha e Domingo Perón.