“TRF-5 emite sinal de celebração à morte”, afirma Leila Barros sobre decisão que autoriza governo a comemorar golpe de 64

A senadora Leila Barros (PSB-DF) fez duras críticas à decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que autoriza o Ministério da Defesa a manter em site texto que celebra golpe de 64 como ‘marco da democracia’.

“TRF-5 emite sinal de celebração à morte”, afirma Leila Barros sobre decisão que autoriza governo a comemorar golpe de 64

“TRF-5 emite sinal de celebração à morte”, afirma Leila Barros sobre decisão que autoriza governo a comemorar golpe de 64

 

A senadora Leila Barros (PSB-DF) fez duras críticas à decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que autoriza o Ministério da Defesa a manter em site texto que celebra golpe de 64 como ‘marco da democracia’. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (17), depois de recurso do governo federal ser acatado por maioria de votos.

O julgamento ocorreu depois que a deputada Natália Bastos Bonavides (PT-RN) entrou com uma ação civil pública, em 2020, para exigir a retirada do material do ar. “A posição do Tribunal Regional não é apenas estapafúrdia. Ela envergonha o Judiciário e agride aos familiares de tantos brasileiros que perderam a vida ou foram torturados nos porões da ditadura”, escreveu Leila Barros em suas redes sociais.

“Também é um tapa na cara de outros tantos que foram perseguidos, tiveram suas vidas destroçadas pela ditadura ou foram obrigados a deixar o país para evitar um dano maior”, afirmou.

O Tribunal informou que a ação pedia também que o governo de Jair Bolsonaro “se abstivesse” de fazer qualquer celebração do movimento de 31 de março, que destituiu o então presidente João Goulart. No entanto, de acordo com o TRF, esse requerimento não foi analisado por não “se tratar do objeto do julgamento”.

“O tribunal emite um sinal de celebração à morte, em meio ao caos provocado por essa pandemia, no qual estamos mergulhados. É mais um motivo para o mundo virar às costas ao Brasil”, declarou Leila Barros.

Para a senadora, a decisão da Justiça tenta reescrever “de forma lamentável e mentirosa” a história do país. “Parece que não bastam os arroubos autoritários do presidente da República, os retrocessos no meio ambiente, as caneladas diplomáticas, o desastre na condução sanitária da pandemia. Vem agora o Judiciário para tentar reescrever de forma lamentável e mentirosa a história do nosso país. É inaceitável!”, protestou a senadora.

Assessoria de Comunicação/PSB nacional