MANCHETES E RESUMO DE NOTÍCIAS DO DOMINGO

NOTÍCIAS E RESUMO DOS MELHORES JORNAIS NACIONAIS

MANCHETES E RESUMO DE NOTÍCIAS DO DOMINGO


 

Editado por Chico Bruno
 

MANCHETES E RESUMO DE NOTÍCIAS DO DOMINGO



FOLHA DE S.PAULO: Após intervir em estatal, Bolsonaro prevê mais trocas

CORREIO BRAZILIENSE: Bolsonaro prevê mais mudanças no governo

O Estado de S.Paulo: Troca na Petrobrás dificulta saída da crise, dizem analistas

O GLOBO: Arthur Lira: ‘Nós vamos buscar o comando do Orçamento’

Resumo de manchetes

As manchetes da Folha e Correio anunciam que Bolsonaro fará mais mudanças em sua equipe, pois precisa governar, trocando peças que não concordam com seu raciocínio. Aliás, ontem ele confessou que “se tudo tivesse que depender de mim, não seria esse o regime que nós estaríamos vivendo”. O presidente afirmou, ainda, que vai “meter o dedo na energia elétrica” e que a gasolina poderia estar 15% mais barata. A manchete do Estadão mostra que a intervenção na Petrobrás deverá ter efeitos nocivos para a economia do País, segundo analistas ouvidos pelo jornal. Para eles, as primeiras consequências serão afastar investidores, empurrar o dólar para cima e ampliar as incertezas. No longo prazo, a intervenção dificultará a saída do Brasil da crise, o ajuste das contas públicas e as reformas. O Globo destaca em sua manchete a entrevista do presidente da Câmara, Arthur Lira, que afirma que há um contexto favorável para aprovar as reformas econômicas, que é preciso que o auxílio não seja emergencial, mas permanente, sem as amarras do Bolsa Família e que pretende desvincular os gastos públicos para que o Congresso defina como será aplicado o Orçamento.     

Notícia do dia: Indicado de Jair Bolsonaro para o cargo de novo presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna atualmente é diretor-geral da Itaipu Binacional. Nascido em Pernambuco e hoje na reserva, Luna serviu seus últimos cinco anos no Ministério da Defesa, chegando a chefiar a pasta no governo do ex-presidente Michel Temer. Nos seus 12 anos como oficial da ativa, foi comandante de brigada, diretor de patrimônio, chefe do gabinete do comandante do Exército e chefe do Estado-Maior do Exército. Para seus dois anos à frente de Itaipu, Luna escalou militares para cargos de confiança. Tem 20 em sua equipe; entre eles, 4 dos 6 diretores da empresa. No fim de 2019, Luna concedeu a todos os funcionários de Itaipu um bônus equivalente a 2,8 salários como compensação por possíveis perdas decorrentes de acordo coletivo de trabalho. Com a medida, Luna também ganhou o pagamento extra —R$ 221,2 mil em indenização— no fim de seu primeiro ano no cargo, quando seu salário era de R$ 79 mil. Como teve caráter indenizatório, a verba foi livre de Imposto de Renda. À frente de Itaipu, ele vem tocando grandes obras de infraestrutura custeadas pela empresa. Com orçamento anual de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão), Itaipu tem projeção de liberar R$ 1,4 bilhão para sustentar 31 projetos, anunciados por Bolsonaro em novembro de 2020. E foi justamente por ter o orçamento dolarizado de Itaipu, livre de órgãos de fiscalização, para tocar o pacote de obras volumoso, que Luna caiu nas graças do presidente.

Primeiras páginas

Governo erra em projeções e PIB patina sem o auxílio - O erro nas projeções do governo federal em relação à evolução da pandemia e à recuperação da economia no início de 2021 deixou a maioria dos trabalhadores informais sem uma política pública de apoio, o que já resultou em aumento da pobreza e queda na renda e no consumo das famílias. A reversão desse quadro, ainda que parcial, depende agora da aprovação de uma nova rodada de pagamento do auxílio emergencial, mesmo que em valores menores e para um número mais restrito de pessoas. Algo que não ocorrerá antes de março, deixando um buraco de ao menos dois meses na renda das famílias. Quando elaborou a proposta de Orçamento para 2021, o Ministério da Economia avaliou que a recuperação da atividade e a queda no número de casos verificados no segundo semestre do ano passado eram uma tendência que seria mantida neste início de ano. Por isso, não colocou previsão de novas medidas de estímulo na proposta enviada ao Congresso. Mesmo com a reversão desse quadro favorável, a partir de dezembro, manteve as afirmações de que não haveria necessi dade do benefício para impulsionar a economia, pois o emprego já estava voltando, algo que não se confirmou. Somente após pressão do Congresso, iniciou as discussões para recriar o programa.

Fã de Robocop, Daniel Silveira tem 30 vídeos contra o STF - Fã do personagem Robocop, o policial robô do cinema, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que está preso no Rio, divulgou 30 vídeos com ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal. Além do STF, os alvos do parlamentar bolsonarista são a esquerda, as telenovelas, as vacinas, o governador João Doria (SP), a China, e até a apresentadora Xuxa.

Todos trabalham contra a redução do tamanho do Estado - “O ministro Guedes é resiliente, obstinado e determinado, mas não percebeu que foi vencido”, afirma o ex-secretário de Desestatização, que vê a saída de Castello Branco da Petrobrás como uma truculência por parte do governo. Secretário especial de Desestatização e Privatização do Ministério da Economia por 19 meses até agosto passado, Salim Mattar vê a saída de Roberto Castello Branco da Petrobrás como uma truculência por parte do governo. Ele diz torcer para que CVM, acionistas minoritários e investidores abram ações na Justiça, processem conselheiros e o controlador pela interferência na empresa. Ele acredita que o Brasil perdeu o foco e, desse jeito, não pode dar certo. Mattar deixou o governo ao perceber que não conseguiria cumprir seu objetivo de privatizar o máximo possível de estatais. Mas continua defendendo a necessidade de o País privatizar tudo. Sobre o ministro Paulo Guedes, que tem opinião semelhante, afirma que ele “é resiliente, obstinado e determinado, mas não percebeu que foi vencido”.

Adaptar vacinas para variante do vírus pode levar dois meses - Caso as vacinas Coronavac e Oxford tenham sua eficácia reduzida contra as novas variantes do coronavírus em circulação, o processo de adaptação dos imunizantes a essas cepas deverá durar cerca de dois meses, segundo relataram ao Estadão cientistas envolvidos nas pesquisas. Tanto a Universidade de Oxford – em parceria com pesquisadores brasileiros – quanto o Instituto Butantan e a Sinovac, responsáveis por desenvolver e produzir a Coronavac, já estão realizando testes para verificar se as linhagens emergentes afetam o desempenho dos dois imunizantes, os únicos já aprovados para uso no Brasil. Os estudos são feitos em duas frentes principais. Na primeira, é realizado o sequenciamento genético do vírus presente em amostras de pacientes infectados e que foram vacinados. O objetivo é checar se há mais casos da doença entre infectados pelas novas variantes. Na segunda frente, são feitos testes que colocam o soro de pacientes imunizados em contato com as novas cepas para ver se os anticorpos no soro são capazes de neutralizar o patógeno.

Fachin assume lugar de Celso em críticas a Bolsonaro e militares - Com a aposentadoria de Celso de Mello, o ministro Edson Fachin assumiu o posto no STF (Supremo Tribunal Federal) de principal crítico do presidente Jair Bolsonaro e da atuação política de militares. Assim como fez o ex-decano da corte no início do atual governo, o magistrado tem alertado para eventuais riscos à democracia que a militância bolsonarista pode representar. O último episódio de acirramento na relação entre o Supremo e o Palácio do Planalto surgiu justamente de uma nota em que Fachin responde ao ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas e afirma ser “intolerável e inaceitável qualquer tipo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário”. O ministro se referia às revelações do general da reserva de que a publicação de um tuíte em 2018 para pressionar a corte um dia antes do julgamento que levou à prisão do ex-presidente Lula (PT) foi elaborada por ele junto com “integrantes do Alto-Comando” das Forças Armadas. Com as críticas aos militares e ao chefe do Executivo, Fachin manda sinais para a esquerda, responsável pela sua indicação ao STF e por quem é considerado inimigo político desde que assumiu a relatoria da Lava Jato na corte.

Troca na Petrobrás dificulta saída da crise - A intervenção promovida pelo presidente Jair Bolsonaro na Petrobrás deverá ter efeitos nocivos para a economia do País, dizem analistas ouvidos pelo Estadão. Para eles, as primeiras consequências serão afastar investidores, empurrar o dólar para cima e ampliar as incertezas. No longo prazo, a intervenção dificultará a saída do Brasil da crise, o ajuste das contas públicas e as reformas. “Conforme a popularidade vai caindo e a base o pressiona por medidas que não conversam com a agenda econômica, Bolsonaro faz a escolha que é condizente com sua trajetória política”, diz Ana Carla Abrão, economista e sócia da consultoria Oliver Wyman no Brasil. E, se o presidente insistir em provocar instabilidade, a retomada será mais difícil. “A janela para colocar a economia no eixo está estreitando”, afirma Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central. Ontem, em Campinas, o presidente avisou que fará novas trocas no governo. “Mudança comigo não é de bagrinho, não, é tubarão”, disse.

Outros destaques

Após alta hospitalar, 25% dos pacientes intubados por Covid morrem por sequelas - No período de seis meses após a alta hospitalar, um em cada quatro pacientes graves de Covid-19 que foram intubados acaba morrendo. Entre os internados que não precisaram de ventilação mecânica, a taxa de mortalidade é de 2%. Os resultados preliminares são do estudo Coalizão, conduzido por oito hospitais de excelência do Brasil e institutos de pesquisa, que avalia a qualidade de vida e os desfechos de sobreviventes de hospitalizações por Covid-19. Os participantes são pacientes internados nessas instituições. São monitorados por ligações telefônicas a cada três, seis, nove e 12 meses após a alta hospitalar. Os pesquisadores investigam, por exemplo, se eles foram reinternados por alguma razão, se sofreram eventos cardiovasculares e falta de ar e se voltaram ao trabalho e às atividades habituais. Os dados já disponíveis mostram que, no período de seis meses, a taxa de nova hospitalização geral desses pacientes foi de 17%. Entre os intubados na primeira internação por Covid, 40% tiveram que ser reinternados.

Supremo vira novo foco de oposição à Lava Jato - O Supremo Tribunal Federal virou um novo foco de oposição à Lava Jato. Uma mudança na correlação de forças entre os ministros e os desgastes internos da presidência de Luiz Fux, integrante da ala pró-Lava Jato, tornaram o cenário mais desfavorável ao legado da investigação. A operação já tinha sido abalada por uma ofensiva da cúpula da Procuradoria-Geral contra procuradores de Curitiba e, agora, enfrenta uma tentativa de aliados e inimigos políticos do presidente Jair Bolsonaro de “desconstruir” o ex-juiz Sérgio Moro. A perda de apoio da Lava Jato na Suprema Corte ficou escancarada no julgamento da Segunda Turma que garantiu, no início deste mês, à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o acesso às mensagens privadas atribuídas a Moro e a procuradores da operação. Se antes o relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, podia contar com o plenário para evitar derrotas na Segunda Turma (formada por cinco dos 11 integrantes da Corte), nem essa opção parece mais segura. É esse cálculo que tem sido feito por interlocutores de Fux, que ainda não decidiu quando vai levar a julgamento a discussão sobre a validade do material obtido por hackers e apreendido na Operação Spoofing. O grupo criminoso invadiu celulares de autoridades, como Moro e integrantes da força-tarefa em Curitiba. O modelo de força-tarefa, integrada por procuradores com dedicação exclusiva às investigações, foi abandonado pela gestão de Augusto Aras na PGR. “Para mim, a Lava Jato não representa uma operação específica, mas o despertar de uma nova consciência e uma mudança de mentalidade. A sociedade deixou de aceitar o inaceitável. Subitamente, redescobriu-se o óbvio: não é legítima a apropriação privada do Estado e é crime o desvio de dinheiro público”, disse ao Estadão o ministro Luís Roberto Barroso, que segue sendo um dos principais defensores da Lava Jato no STF.

'Se tudo depender de mim, não seria este regime', diz Bolsonaro - O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado que "se tudo dependesse" dele, o país não viveria o regime que vive hoje. Em seguida, afirmou que, "apesar de tudo", representa a democracia no Brasil. A declaração foi dada durante cerimônia de entrada de novos alunos da escola preparatória de cadetes do Exército, em Campinas (SP). — Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E, apesar de tudo, eu represento a democracia no Brasil. Nunca a imprensa teve um tratamento tão leal e cortês como o meu. Se é que alguns acham que não é desta maneira é porque não estão acostumados a ouvir a verdade — afirmou. Ele acrescentou, em seguida, que o Brasil é um país livre e afirmou que defenderá a Constituição: — Nós vivemos em um país livre, esta liberdade vale mais que a própria vida para cada um de nós. Tenho certeza que, junto às Forças Armadas e as demais instituições do governo, tudo faremos para cumprir a nossa Constituição para fazer com que a nossa democracia funcione e a nossa liberdade esteja acima de tudo. A fala se soma a outras em que o presidente comparou a democracia à ditadura, inclusive em referência ao golpe militar de 1964. Em janeiro deste ano, Bolsonaro afirmou que quem decide se um povo vive sob uma democracia ou uma ditadura são as Forças Armadas do país. Ele disse que o Brasil ainda tem liberdade, mas que "tudo pode mudar" se a população não reconhecer o valor dos militares. A fala de Bolsonaro neste sábado provocou reação de deputados da oposição. No Twitter, o deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) afirmou que a "declaração mostra que Daniel Silveira é só um souvenir golpista, a conspiração real está ocorrendo dentro do Palácio do Planalto". Também na rede social, a deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o presidente é o "grande inimigo da democracia". "Daniel Silveira não agia sozinho. O golpe está sendo urdido no Planalto!", acrescentou. Já o deputado Camilo Capibaribe (PSB-AP) citou a frase de Bolsonaro e afirmou: "Impossível ser mais objetivo sobre seu projeto de impor uma ditadura no Brasil, o que torna ainda mais importante a decisão de ontem".

Para institutos, auxílio emergencial começa a pautar reeleição - A suspensão do auxílio emergencial e a dificuldade em avançar com a vacinação no País têm levado populações mais vulneráveis a um “sentimento de orfandade” em relação ao governo federal, segundo institutos de pesquisa ouvidos pela Coluna. A percepção é de que a demora na retomada da ajuda financeira está começando a pautar a reeleição de Jair Bolsonaro. Cientes do problema, governo e Congresso tentam acelerar a volta do benefício. Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, há uma crise de perspectiva, principalmente nas classes mais baixas: tanto na econômica quanto na questão sanitária, os brasileiros não enxergam saídas a curto prazo. “A política tradicional adoraria aprovar uma nova rodada do auxílio rapidamente porque é o que a população está demandando. É uma questão objetiva, mas, ao mesmo tempo, o foco em outras questões, como as eleições do Congresso, deixou o auxílio para outro momento”, afirma Renato Meirelles. Bruno Soller, do Instituto Travessia, diz que pesquisas qualitativas identificaram “certa revolta nas camadas populares”. “Elas acham que o governo deu com uma mão e tirou com a outra por causa do aumento do preço de alimentos e de serviços essenciais”, afirma Soller.

Bolsonaro diminui o ritmo das postagens nas redes sociais - Presença ainda frequente nas redes sociais -- foi através de um post que a troca à presidência da Petrobras foi anunciada na sexta-feira -, o presidente Jair Bolsonaro diminuiu o atendimento online. Desde outubro do ano passado, o número de mensagens no Twitter é menor do que o volume registrado desde o início do governo: em dezembro, atingiu a menor marca, 94 mensagens, quase 50% menor que a média mensal de 183. Na semana passada, assessorado por assessores, não falou publicamente sobre a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) - a prisão foi confirmada pela câmara nesta sexta-feira, em votação expressiva: 364 parlamentares defenderam a ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A conduta, desta vez, estava em desacordo com a de outro momento turbulento. Durante um dos meses mais delicados para o Palácio do Planalto, em março do ano passado, Bolsonaro publicou uma média de 11 mensagens por dia. Na época, no início da pandemia, o presidente participava de manifestações semanais nas quais manifestantes exigiam o fechamento do Congresso e do STF. No segundo semestre do ano, paralelamente à redução das publicações, Bolsonaro passou a ser alvo de filtragem no Twitter por mensagens consideradas estimulantes ou violando as regras de uso da plataforma. O presidente tinha um artigo sobre o tratamento precoce do Covid-19 marcado como "enganoso". No mês passado, foram 101 mensagens, número também menor do que o normal.

Faria amplia espaço no governo e ganha espaço no Planalto - Pouco mais de seis meses depois de assumir o cargo à frente do Ministério das Comunicações, Faria conseguiu algo sem alarde que o tornou ainda mais próximo do presidente Jair Bolsonaro: ele se tornou um ministro "palaciano". No início do ano, ganhou uma sala no segundo andar do Palácio do Planalto, uma sob o gabinete presidencial. Faria ainda mantém o espaço de trabalho na sede da pasta, mas muitas vezes o enviou para o novo endereço. Para os interlocutores, ele afirma que estar tão próximo de Bolsonaro só significa mais trabalho, não mais poder, apesar do simbolismo. O espaço fica ao lado do Chefe da Secretaria de Comunicação, Fabio Wajngarten, seu subordinado, com quem Faria passou por atritos nos últimos meses. Recentemente, eles acertaram as contas e, segundo os interlocutores, estão em um bom momento na relação. Em comum, os dois causam ciúmes nas proximidades de Bolsonaro, especialmente entre os auxiliares que estão no terceiro andar do Planalto. Tanto Faria quanto Wajngarten gozam da liberdade de entrar no gabinete do presidente sem aviso prévio, uma influência desaprovada por antigos aliados. Outros quatro ministros atuam no Planalto: Braga Netto (casa civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral). A chegada de Faria se justifica internamente pelo maior volume de pedidos de comunicação do presidente, especialmente por causa da crise gerada pelo atraso no início da vacinação contra o Covid-19. Faria costumava aparecer frequentemente no Planalto para conversar com o presidente, com quem almoçava pelo menos uma vez por semana. O desempenho do Ministro das Comunicações ganhou importância devido ao leilão do 5G, marcado para junho. Recentemente, ele liderou uma missão para quatro países da Europa e Ásia (Suécia, Finlândia, Japão e China).